Segue a 8ª parte da relação dos 200 rocks nacionais, segundo os critérios de receptividade do público e relevância dentro do cenário musical.
141) MARINA – NOSSO ESTRANHO AMOR
Marina é rock? Essa singular cantora e compositora parece estar acima de
rótulos e classificações. Com a mesma qualidade e elegância com que gravou
rocks de Lobão, Roberto & Erasmo, Rita Lee, Lulu Santos, Herbert Vianna,
Kiko Zambianchi, Cazuza, Arnaldo Antunes, Frejat, Dalto, Samuel Rosa e Leo
Jaime, interpretou temas de Dolores Duran, Jobim, Paulinho da Viola, Gil e
Caetano. Aliás, é de Caetano (com a participação do mesmo) uma de suas
primeiras canções (rocks?): NOSSO ESTRANHO AMOR, pertencente ao álbum OLHOS
FELIZES (1980), o 2º de sua carreira. Das 10 faixas, 5 são de sua autoria conjunta
com seu irmão e mais assíduo parceiro, o filósofo, crítico literário e membro
da ABL Antônio Cícero. Por tal currículo e tantas contribuições para a MPB (e
para o rock), Marina Lima guarda mágoas de nunca ter sido convidada para o Rock
in Rio.
142) GUILHERME LAMOUNIER – SERÁ QUE EU PUS UM GRILO NA SUA CABEÇA?
A música do cantor, compositor e multi-instrumentista carioca chegou ao
grande público através de Fábio Jr e Sandy & Júnior (cujas gravações de
ENROSCA tornaram-se hits), o que, reforçado ao fato de ter sido de início
patrocinado pelo mago da Jovem Guarda, Carlos Imperial, dá uma falsa ideia da
natureza de sua arte. Poucos sabem de sua parceria com Tibério Gaspar (autor, em
coautoria com Antônio Adolfo, de SÁ MARINA, BR-3 e TELETEMA) ou das versões de
suas canções por nomes como Zizi Possi, Frenéticas, Paulinho Moska, Roupa Nova,
Kid Abelha, Celso Fonseca, Rosa Maria, Sandra Pêra, Zezé Motta e Dulce Quental.
Em vida, Lamounier teve apenas 3 álbuns (todos autodenominados), o mais famoso,
o de 1973, com a participação de Lanny Gordin (guitarras), Wagner Tiso
(teclados) e Oberdan Magalhães, fundador da banda Black Rio (sopros), tornou-se
referência do rock psicodélico.
143) NUNO MINDELIS – BLUES ON THE OUTSIDE
O exímio bluesman transita em seus diversos álbuns livremente do blues
tradicional ao blues-rock, sendo reconhecido como um dos melhores guitarristas
do Brasil (na verdade, originário de Angola, veio para cá adolescente). A
prestigiada revista Guitar Player em seu 30º aniversário, elegeu-o melhor
guitarrista de blues do mundo! Gravou 2 álbuns ao lado da Double Trouble, lendária banda de apoio a Stevie Ray
Vaughan: TEXAS BOUND (1996) pelo selo Eldorado e BLUES ON THE OUTSIDE (1999)
pela Trama, com destaque para a faixa-tema. Em 2020, inovou gravando ANGOLA
BLUES, álbum com músicas tradicionais de sua terra natal, ao ritmo de blues.
144) WANDER WILDNER – BEBENDO VINHO
Chamado de rei do ‘punk brega’, o ex-vocalista dos Replicantes partiu
para a carreira individual onde (sem abrir mão da postura punk) valoriza
canções românticas. Brincando com o próprio nome, dizia ser “um pouco Wando, um
pouco Wild”. Imbuído dessa proposta, o
cantor gaúcho gravou seu primeiro álbum BALADAS SANGRENTAS (1997), onde se
destaca a faixa BEBENDO VINHO (que se tornou nacionalmente conhecida na versão
do Ira!). A música, bastante conhecida no Sul, recebeu uma adaptação em
homenagem ao Grêmio, time do coração de Wander, sendo entoada pela torcida do
tricolor gaúcho. O curioso é que, apesar da canção, Wander afirmou em
entrevista ao Correio do Povo que abandonou o álcool.
145) PAULA TOLLER – DERRETENDO SATÉLITES
O único álbum da vocalista do Kid Abelha antes da virada do século, de
1998, ressalta suas virtudes de intérprete de composições bem distintas de sua
banda de origem, um repertório de clássicos de samba e MPB (Noel Rosa, Assis
Valente, Dona Ivone Lara, Beth Carvalho, Dominguinhos), além de FLY TO THE MOON
(Frank Sinatra) e PATIENCE (Guns n’Roses). O destaque é a faixa de abertura,
DERRETENDO SATÉLITES, de sua autoria em parceria com Herbert Vianna. A outra
composição própria, OITO ANOS alcançaria sucesso anos depois na voz de Adriana
Calcanhotto (álbum ADRIANA PARTIMPIM de 2004, voltado para o público infantil).
146) TIJUANA – TROPA DE ELITE
O grupo paulista faz parte da 3ª safra de bandas roqueiras, surgidas nos
anos 90, mesclando rock com rap, reggae e música latina. Seu disco de estreia,
ILEGAL (2000), traz o maior hit do grupo, TROPA DE ELITE, utilizado no
controverso filme homônimo de José Padilha. Ao contrário do que se imagina, a
canção não foi feita para a película (que é de 2007), tendo sido indicada para
a trilha pelos próprios policiais do Bope que a admiravam. O vocalista Egypcio
posicionou-se contra seu uso sem autorização em manifestações da extrema
direita e agiu para reverter a situação. O álbum traz também uma versão de
CLANDESTINO, consagrado hit de Manu Chao. Participam do disco os saxofonistas
Bocato e Leo Gandelman.
147) JOÃO PENCA E SEUS MIQUINHOS AMESTRADOS – CALÚNIAS (TELMA, EU NÃO SOU
GAY)
O conjunto de rockabilly e surf music formado por um grupo de amigos no
bairro do Leblon, RJ, surgiu acompanhando Eduardo Dusek no álbum CANTANDO NO
BANHEIRO, cujo hit ROCK DA CACHORRA fora composto por Leo Jaime, vocalista da
banda. A marca registrada do grupo era a irreverência. OS MAIORES SUCESSOS DE
JOÃO PENCA... (1983), ao contrário do que o título possa sugerir, não é uma
coletânea, mas o álbum de estreia, que continha TELMA, EU NÃO SOU GAY, paródia
do hit TELL ME ONCE AGAIN dos Light Reflections
(banda paulista que se fazia passar por americana), tendo a participação
de Ney Matogrosso. O disco trazia outros 2 covers debochados: EDMUNDO (do
original IN THE MOOD da orquestra de Glenn Miller) e URSINHO (de TEDDY BEAR de
Elvis Presley). Além de Ney, participam do disco Lulu Santos, Leo Gandelman e
Chacrinha.
148) VINÍCIUS CANTUÁRIA – SÓ VOCÊ
O cantor e compositor manauara, hoje nome consagrado da MPB, tem
currículo invejável de colaborações com astros nacionais como Caetano (fez
parte d’A Outra Banda da Terra), Chico, Marcos Valle e Zeca Baleiro e
internacionais como Arto Lindsey, David Byrne e Jesse Harris (músico vinculado
a nomes do jazz como Norah Jones e Madeleine Peyroux). Tem importância crucial
também para o rock, tendo integrado 2 grupos fundamentais do gênero: O Terço e
Tigres de Bengala (ao lado de Ritchie, Cláudio Zoli, Dadi e Mú). Participou
também da Banda Atômica de apoio a Jorge Mautner (junto a Arnaldo Brandão e
Nélson Jacobina). O álbum SUTIS DIFERENÇAS (1984) revelou o grande hit de sua
carreira, SÓ VOCÊ, também sucesso com Fábio Jr. A música foi ainda regravada
por Tim Maia, Fagner, Capital Inicial e Frejat.
149) TNT – CACHORRO LOUCO
Tirando os maiores centros, SP e RJ (e talvez, Brasília), o Rio Grande do
Sul é o maior polo de BRock do país com bandas fundamentais como Engenheiros do
Hawaii, Cachorro Grande, Nenhum de Nós, Replicantes e tantas outras. O TNT está
no pacote, fazendo um rock gostoso, simples e honesto apropriado para dançar e baseado
em bandas dos anos 60 e 70, o que lhes valeu o título de ‘Beatles dos Pampas’.
Sua importância também decorre do fato de ter revelado 2 expoentes que
adquiriram brilho próprio: Flávio Basso (que adotou o pseudônimo de Jupiter
Maçã) e Nei Van Sorria (ambos viriam a se juntar depois aos Cascavelletes). O
álbum de estreia de 1987, com capa inspirada no álbum POWER CORRUPTION AND LIES
do New Order, revelou os hits CACHORRO LOUCO e ANA BANANA.
150) AGUILAR E BANDA PERFORMÁTICA - VOCÊ ESCOLHEU ERRADO SEU SUPER
HERÓI
O artista plástico multimídia paulista José Roberto Aguilar formou nos anos 70 a
Banda Performática com uma proposta vanguardista. O grupo incluía, dentre
outras feras, Arnaldo Antunes, Paulo Miklos (ambos viriam a integrar os Titãs)
e o guitarrista Lanny Gordin (remanescente da tropicália) e lançou de forma
independente um álbum em 1982 anticomercial e anárquico, produzido por ninguém
menos do que Belchior. A faixa de abertura VOCÊ ESCOLHEU ERRADO SEU SUPER HERÓI
caiu nas mãos das Frenéticas, surpreendentemente tornando-se um de seus maiores
hits. Após um interregno em que Aguilar foi em missão espiritual para a Índia,
tornando-se discípulo de Rajneesh, o artista recompôs o grupo musical (agora
Orquestra Performática) com a participação de André Jung (do Ira!).
151) FEVERS – ELAS POR ELAS
O iê-iê-iê durou pouco mas The Fevers persistiu por décadas com dezenas
de hits e milhões de discos vendidos, firmando-se como o mais bem sucedido
grupo de bailes do país. Consagraram-se sobretudo por suas interpretações de hits
estrangeiros, a maioria vertidos para o português por Rossini Pinto (campeão
absoluto nessa função, na Jovem Guarda), obtendo maior sucesso que os originais:
MAR DE ROSAS (“Rose Garden”, Lynn Anderson), VEM ME AJUDAR (“Get me Some Help”,
Toni Orlando), CÂNDIDA (“Candida”, Tony Roland), SOU ASSIM (“C´Est Ma Vie”,
Adamo). Além disso, o grupo carioca deu suporte instrumental para os principais
nomes do movimento (Roberto, Erasmo, Wanderléa, Golden Boys, Eduardo Araújo,
Jorge Ben etc.). Não bastasse, ainda emplacaram em 2 temas de abertura de
novelas da Globo: ‘Guerra dos Sexos’ (1993) e ‘Elas por Elas’ (1982).
152) SERGUEI – ROCK DO PAPAI
O cantor e compositor carioca Sérgio Augusto (Serguei) morreu em 2019 aos
85 anos sem conhecer o sucesso comercial. Tornou-se, porém, um ícone por ter
sido ‘oficialmente’ o primeiro artista a abraçar o rock no país. E também por
ser precursor do glam, exibindo em seus shows um visual andrógino. Assumia-se
desde cedo como “pansexual” (ter atração sexual por pessoas independente do
sexo) numa época em que essas questões não eram ventiladas com tanta
aquiescência. Gravou inúmeros singles e apenas um LP, em 1991 pela BMG com
destaque para a faixa ROCK DO PAPAI. Em 2013 foi disponibilizado o álbum
PSICODÉLICO, coletânea dos singles do período 1966 a 1975.
153) CILIBRINAS DO EDEN - MAMÃE NATUREZA
MAMÃE NATUREZA foi o 1º hit de
Rita Lee, após sua saída d’Os Mutantes. O que poucos sabem é que essa música
era originalmente do conjunto Cilibrinas do Eden, formado por Rita e sua amiga
Lúcia Turnbul, assim como ela, cantora, guitarrista e paulistana, tendo sido
gravada (com um arranjo diferente) um ano antes de aparecer no álbum ATRÁS DO
PORTO TEM UMA CIDADE (1974) de que era o carro-chefe. O único disco das
Cilibrinas nunca foi liberado para o mercado nacional pela Universal que
detinha os direitos, tendo sido lançado no exterior por uma pequena gravadora
europeia, sem os devidos créditos, o que em tese configuraria pirataria. O
álbum, que se tornou uma relíquia, traz ainda BAD TRIP que, recauchutada,
passou a ser SHANGRI-LÁ (do álbum LANÇA PERFUME) e GENTE FINA É OUTRA COISA que
se transformou em LOCOMOTIVAS, entrando na trilha da novela homônima.
154) LENO E LÍLIAN – EU NÃO SABIA QUE VOCÊ EXISTIA
Não dá para imaginar a Jovem Guarda sem Leno e Lílian. Essa dupla fez um
sucesso retumbante com seu primeiro compacto pela CBS contendo, de um lado,
DEVOLVA-ME (ressuscitada mais recentemente por Adriana Calcanhotto) e, de outro,
POBRE MENINA, campeãs de execução no rádio em 1966. O 1º LP, do mesmo ano, veio
com essas duas pérolas românticas e outra mais, EU NÃO SABIA QUE VOCÊ
EXISTIA de Renato Barros (do Renato e seus Blue Caps) com Pedrinho da Luz dos Fevers
arrepiando na guitarra. No ano seguinte, antes do lançamento do 2º LP, a dupla
se desfez. Mais tarde, sob o comando de Raul Seixas (na época, Raulzito),
voltaram a se reunir mas sem o mesmo êxito. Seguindo carreira solo, Lilian
Knapp teve mais 2 discos de sucesso enquanto Leno passou a ser Gileno e buscou
novos rumos musicais.
155) SÉRGIO SAMPAIO – TODO MUNDO ESTÁ FELIZ
O álbum SOCIEDADE GRÃ-ORDEM KAVERNISTA APRESENTA SESSÃO DAS 10 foi um
projeto amalucado que reuniu Raul Seixas, Sérgio Sampaio, Miriam Batucada e Edy
Star lançado pela CBS em 1971. A gravadora aparentemente não conhecia detalhes,
tanto que os executivos da multinacional mandaram recolher todas as cópias
existentes no mercado 15 dias após seu lançamento. O trabalho foi ignorado pelo
público e pela imprensa, com exceção, ao que consta, do poeta Torquato Neto e
do jornalista e filósofo Luiz Carlos Maciel, nomes ligados à contracultura
tupiniquim. O fato é que o álbum se tornou lendário no cenário underground e
pelos fãs do ‘maluco beleza’ sendo reeditado em CD. Sérgio Sampaio viria a
fazer sucesso 2 anos depois com seu mega-hit EU QUERO É BOTAR MEU BLOCO NA RUA
(produzido por Raul).
156) LUNI – THE BEST
Esse sui generis grupo paulistano que reuniu 8 artistas provindos
de diversas áreas culturais e tinha como vocalista a atriz e comediante Marisa
Orth (que também integraria mais tarde a banda Vexame) se caracterizou pelo
ecletismo de ritmos e pela irreverência reproduzidos nas apresentações ao vivo.
O sucesso das performances rendeu-lhes um contrato com a Warner pela qual
gravaram seu único LP de 1988 (lançado também em CD pela série Arquivos) com
destaque para a faixa THE BEST. O tema de abertura da novela Que Rei Sou Eu?, O
RAP DO REI tornou a banda nacionalmente conhecida, tendo sido incluída na segunda tiragem do álbum.
157) VANUSA – PARALELAS
A louríssima cantora paulista foi estigmatizada como uma intérprete ‘menor’,
ligada à Jovem Guarda. Nada mais equivocado: de sua discografia de quase 20
álbuns, o único que pode ser creditado a esse gênero é o 1º, puxado pelo hit
PRA NUNCA MAIS CHORAR de Eduardo Araújo e Carlos Imperial. Após o lamentável
episódio de (sob o efeito de medicamentos para labirintite) ter-se atrapalhado
ao cantar o hino nacional, tornou-a reclusa até ser reabilitada por Zeca
Baleiro, gravando o álbum por ele produzido VANUSA SANTOS FLORES, o último de
sua carreira. Outra polêmica foi sua gravação em inglês de WHAT TO DO?, a que
se atribui espantosa semelhança com SABBATH BLOODY SABBATH do Black Sabbath,
gravada 5 meses após (plágio?). Destaque para sua sensível versão para o álbum
AMIGOS NOVOS E ANTIGOS (1975) de PARALELAS, clássico de Belchior.
158) GOTA SUSPENSA – VOYAGE
Esse conjunto paulista, cujo núcleo daria origem ao grupo new wave Metrô
(do hit BEAT ACELERADO), incluindo a vocalista Virginie, tinha em princípio uma
proposta totalmente diferente, mais voltada para o rock progressivo e experimental,
com predominância do som instrumental. Entre seus integrantes, Tavinho Fialho
que tocou com Arrigo Barnabé no icônico CLARA CROCODILO, além de fazer parte da
Outra Banda da Terra que acompanhou Caetano. O único álbum editado em 1983 em
vinil de forma independente pelo selo Underground, nunca foi lançado em CD, e
hoje é disputadíssimo pelos aficionados no gênero. Pudera! O som é de altíssima
qualidade como na suíte VOYAGE de mais de 8 minutos, repleta de variações
melódicas hipnóticas que remetem ao som de grupos progressivos europeus de
primeira linha.
159) DR. SIN – FUTEBOL, MULHER E ROCK N’ROLL
Um dos maiores grupos nacionais de hard rock, o Dr. Sin, conseguiu a
proeza de obter um contrato com a poderosa Warner logo para o 1º álbum (1993).
A gravadora viu o potencial da banda paulista e lançou com sucesso o disco em
diversos países. O álbum revelou o hit EMOTIONAL CATASTROPHE. O 2º álbum,
BRUTAL (1995), mereceu lançamento exclusivo para o mercado japonês como SILENT
SCREAM. INSINITY (1997), que veio a seguir, revelou outro hit, FUTEBOL, MULHER
E ROCK N’ROLL, a primeira cantada em português e que contou com a presença do
debochado locutor Sílvio Luís, narrando e presumivelmente tocando guitarra.
Entre as beldades-objeto que aparecem no clipe de divulgação a então pouco
conhecida Mariana Ximenes.
160) KARMA – TRANSE UMA
Essa banda carioca teve curta duração, porém o LP por ela lançado em 1972
(em que se destaca a faixa instrumental TRANSE UMA) tornou-se preciosidade
disputada no mercado de usados a peso de ouro. Seu líder foi o guitarrista
Jorge Amiden (falecido em 2014 por problemas decorrentes do uso de drogas) que
tocou com O Terço e na banda de apoio de Milton Nascimento, famoso por sua
‘tritarra’, guitarra com 3 braços. Antes
do seu único álbum, o grupo participou do FIC com a canção DEPOIS DO PORÃO,
lançada em compacto. O som psicodélico do álbum é uma mescla de rock rural com
progressivo. Destacam-se as participações no álbum que incluem Gustavo
Schroeter (Bolha, Cor do Som), Oberdan Magalhães (Banda Black Rio) e do
gaitista Rildo Hora, com arranjos de Arthur Verocai.
OS 200 MAIORES ROCKS NACIONAIS DO
SÉCULO XX (6ª PARTE):
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OS 100 MAIORES ROCKS
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