(As Piores dos Melhores)
Desde que Elvis Presley, depois de emplacar Blue Suede
Shoes, gravou Love me Tender, o rock segue indefinido: um pé no ritmo
alucinante imprimido pelas guitarras e outro no romantismo melódico vaporoso. Acende
uma vela a Demo e outra a Cupido. Até mesmo bandas hardcore, em momentos de
fraqueza, sucumbem ao acalento do amor. Se, em alguns casos, essa convivência
foi assimilada sem traumas, em outros descambou para o reles pieguismo, resvalando
na breguice.
Mas não foi só esse viés sentimentalóide que empanou o
brilho do gênero musical mais importante dos últimos 100 anos. O bom e velho
rock’n’roll tinha compromisso com a qualidade, o virtuosismo, a inovação, a
rebeldia.
Isso não evitou que até mesmo os monstros sagrados do rock fossem
acometidos por momentos de pouca inspiração. Essa lista, bem pessoal, pinça
alguns desses vexatórios registros.
20º) U2 – SWEETEST THING
O U2 é
daqueles grupos cheios de atitude e ativismo político cujas canções só fazem
sentido se carregarem algum significado para o bem da comunidade. Em Sweetest
Thing, vemos Bono engajado numa causa crucial para a sobrevivência do planeta:
um pedido de desculpas à parceira por ter esquecido o aniversário dela. Que
tragédia para as crianças famintas da África! A fim de não deixar dúvidas sobre
a sinceridade do nobre gesto de reconciliação, ainda fez um clipe milionário,
em que um acanhado rapaz apaixonado (não por coincidência, Bono em pessoa)
entrega humildemente flores à amada durante um passeio de carruagem. Uma
superprodução com direito a bombeiros, violinos e até elefantes para dar ainda
mais força ao desesperado pedido de perdão: “I'm losin' you, I'm losin' you”
suplicou. Haja arrependimento! Talvez devesse ter pedido desculpas aos fãs.
19º )
QUEEN – LOVE OF MY LIFE
O simpático
Queen, apesar de suas evidentes qualidades, nunca conseguiu atingir o nível de
excelência que seu estrondoso sucesso fez crer. Mas teve momentos memoráveis
como em Crazy Little Thing I Love (em que Freddie Mercury homenageia Elvis), no
hipnótico solo de guitarra de Brian May em We Will Rock ou no dueto com David
Bowie em Under Pressure. Mas para os brasileiros, o que mais marcou do Queen foi
sua performance no Rock in Rio em que 250 mil pessoas abandonaram sua postura
rebelde (fãs do Queen são rebeldes?) para, tal como um bando de colegiais obedientes
guiados pelo professoral Mercury, entoarem em uníssono: “Love of my life, can't
you see? Bring it back, bring it back, don't take it away from me, because you
don't know what it means to me”. Tudo bem... O Queen fez coisas piores como I
Want to Break Free em cujo clip se trajaram como donas de casa.
18º )
ALICE COOPER – YOU AND ME
Alice
Cooper foi um dos principais astros do rock no final dos anos 60 e começo dos
70, com grandes álbuns (School´s Out, Killer, Billion Dollar Babies). Mas,
durante a fase de declínio que se seguiu e vitimou os maiores expoentes do
gênero, tentou diversificar seu repertório para atender às novas demandas do
mercado. Durante essa fase apelativa, compôs essa chatinha, You and Me, cuja
temática e estética açucaradas tornaram-no irreconhecível para seus antigos
fãs: “Nós dividimos a cama, um pouco de pipoca e a TV... E eu te digo, baby:
isso é o suficiente pra mim“. Muito pouco, para quem 10 anos antes postulava
escolas explodidas aos pedaços.
17º )
PETER FRAMPTON – BABY, I LOVE YOU WAY
Não se
deixe enganar pela aparência: esse rapazote franzino e boa pinta é um tremendo
guitarrista e tem pedigree: proveio da histórica banda Humble Pie que agitou a
cena roqueira nos anos 70. É dele o vinil ao vivo mais vendido da história do
rock, Frampton Comes Alive. Ao que me consta, poucos álbuns duplos ao vivo
fizeram tamanho sucesso (talvez The Song Remains the Same do Led e Supertramp
Paris). Nesse álbum antológico, Frampton “conversa” com a guitarra na faixa Do
You Feel Like We Do de 14 minutos, sob o delírio da plateia hipnotizada. Infelizmente,
o disco trouxe como efeito colateral uma baladinha grudenta, Baby I Love You
Way que virou hit e até hoje desfila na programação das FMs.
16º )
MICK JAGGER & DAVID BOWIE - DANCING IN THE STREET
O
carismático vocalista dos Rolling Stones e o camaleão do rock contribuíram
tanto para o deleite do nosso sistema auditivo que até podemos fazer vistas
grossas para a inconsequente brincadeira de gravar essa canção bobinha do trio
feminino Martha and the Vandellas dos anos 60. É verdade que não havia maiores
intenções artísticas na iniciativa, apenas cumprir a agenda de uma gravação e
um vídeo promocional, rodado a toque de caixa, cujos lucros seriam revertidos
para o projeto Live Aid de combate à fome. O single chegou a liderar a parada
no Reino Unido, deu bons lucros e cumpriu sua função humanitária. Ponto final! Ainda
que reunindo dois ícones do rock, caiu no merecido esquecimento como se jamais houvesse
existido.
15º )
LOU REED & METALLICA – THE VIEW
A iniciativa
de promover a parceria inusitada do lendário líder do Velvet Underground com a
mais cultuada banda pauleira do planeta até que pareceu promissora. Deveria ser
um encontro explosivo, mas teve o efeito de uma biribinha de São João. A faixa
The View foi lançada também em single que, em tese, deveria puxar as vendas do
álbum duplo Lulu que ficaram só na saudade. Os seguidores do músico underground
reagiram com curiosidade a mais essa empreitada insólita do artista. Movimento diferente
aos ortodoxos fãs do Metallica que não conseguiam entender o quanto de decibéis,
aquele tiozinho apreciador de literatura underground poderia acrescentar às
investidas demolidoras da guitarra de James Hetfield.
14º )
SMASHING PUMPKINS – TONIGHT TONIGHT
Essa
música puxou as milionárias vendas do mastodôntico álbum Mellon Collie and the
Infinite Sadness, um dos grandes clássicos do rock dos anos 90. Não chega a ser
ruim, sobretudo se acompanhada do adorável vídeo de divulgação inspirado no
clássico filme La Voyage dans la lune (Viagem à Lua) de Georges Mèllié. O
problema é suportar o caricato vocalista Billy Corgan com roupa de gala,
cartola e bengala, agonizando sofridos gemidos de “tunaaaaaite” que fazem pressupor
estar sendo acometido por insuportáveis cólicas renais noturnas.
13º )
EMERSON, LAKE & PALMER – C’EST LA VIE
O trio
ELP ficou conhecido por suas virtuosas peças refinadas e flertes com a música
erudita como na adaptação para o rock da peça Pictures at an Exhibition de
Mussorgsky que faziam delirar os apreciadores da vertente progressiva do rock.
Os puristas torciam o nariz, tachando-os de pretensiosos e traidores do
espírito despojado do rock’n’roll. Polêmicas à parte, ficaram conhecidos do
grande público por suas deliciosas baladas como Lucky Man, From the Beginning,
Still You Turn me On. No pacote, uma chatinha, C’Est La Vie, creditada a Greg
Lake do álbum duplo Works, em que cada um dos membros dá vazão individualmente
a suas excentricidades. Consta que
Emerson e Palmer não a suportavam, mas tiveram que se render aos melindres do guitarrista
que num espaço de 4 minutos, repete 15 vezes a expressão “C’est La Vie”. E
assim, ELP puderam colher os frutos do sucesso. C’Est La Vie...
12º )
ELVIS COSTELLO – SHE
A
versão afrancesada de Charles Aznavour para She deveria ser tombada pela UNESCO
como patrimônio da música ocidental. Assim como a Mona Lisa, jamais deveria se
permitir que aventureiros retoquem o que já é perfeito. Mas os produtores
americanos do filme Notting Hill (assim como os programadores da rádio Antena
Um), são da opinião de que “pra quê insistir no original se podemos lançar um
cover?” E resolveram que era mais apropriado dar à canção uma interpretação
‘moderninha’ para cativar novos ouvintes e combinar com o charme contemporâneo de
Julia Roberts. O escolhido para essa inglória tarefa até que não foi dos
piores: Elvis Costello que, com seu jeitão à Woody Allen, teve uma trajetória
no mínimo curiosa: associado ao movimento punk/new wave , passou a flertar com
outros gêneros e gravar com ícones da música (como o maestro Burt Bacharach),
vindo a se casar com a pianista Diana Krall. A despeito de tais qualificações,
a versão de Aznavour permanece imbatível.
11º )
BRYAN FERRY – SLAVE TO LOVE
Quem o
conheceu a partir de sua fase baladeira, mal poderia imaginar que Bryan Ferry fora
o vocalista de uma das bandas mais inovadoras e criativas do glam rock, o Roxy
Music. Esse grupo revelou também outras feras como o tecladista de vanguarda
Brian Eno (que viria a se tornar referência da ambient music e produtor de discos
do U2 e do David Bowie) e o guitarrista Phil Manzanera. Ferry aos poucos se
desgarrou dessa influência roqueira vanguardista para se firmar como o cantor preferido
de mauricinhos românticos. A piegas
Slave to Love que embala as cenas tórridas de amor entre Kim Bassinger e Mickey
Rourke em 9 ½ Semanas de Amor coroou a nova fase comercial do cantor.
10º )
GENESIS – I CAN´T DANCE
Quem
assistiu ao filme Psicopata Americano, deve se recordar dos músicos de segunda linha
apreciados pelo yuppie interpretado por Christian Bale: Huey Lewis, Katrina
& Waves, Whitney Houston, Robert Palmer e... Genesis era Phil Collins. Nada
mais coerente. O Genesis sob a ascendência de Collins, apesar do sucesso, nunca
foi tão bom quanto o do período Peter Gabriel.
A música I Can´t Dance é uma das mais azucrinantes dessa fase menor.
Especialmente no refrão “I can´t dance, I can’t talk...” (acentuando
estridentemente o “I”). O clipe em que os 3 Genesis (Phil, Banks e Rutterford) caminham
sincronicamente como 3 patetas também não ajuda. Sempre achei essa música uma
das intragáveis do Genesis, até que descobri uma ainda pior: Ilegal Allien. É
tão ruim que nem vale a pena descrever.
9º )
ROD STEWART – DA YA THINK I’M SEXY?
Rod
Stewart é outro artista que abriu mão de suas raízes rock-blueseiras provindas de
sua participação nos lendários Jeff Beck Group e The Faces, para se adequar às
tais ‘tendências de mercado’. Nos anos 2000, desembestou de vez, resolvendo assumir
o papel de crooner de standards do cancioneiro americano passando a ser
apreciado pelas madames fãs de André Rieu e Michael Bubblé. No álbum Blondes
Have More Fun adotara a linha ‘disco’, como nessa insuportável Da Ya Think I’m
Sexy. Para completar o embuste, o refrão ainda foi descaradamente chupado de
Taj Mahal de Jorge Benjor, aquela do “tê tê, têtêretê, tê tê, têtêretê, tê tê,
têtêretê, tê tê”. Ante a evidência irrefutável, Rod admitiu a farsa (“plágio
inconsciente”, justificou) e para evitar desgastantes embates judiciais, acabou
por ceder os direitos da música à UNICEF. Azar de Benjor (que ficou de bolso
vazio) e alegria da molecada carente: essa canção foi o maior êxito comercial do
astro pop até hoje.
8º )
CLASH – SHOULD I STAY OR SHOULD I GO
É
lastimável constatar que grande parte dos admiradores do Clash, conheceu a
banda através desse inconsequente rockinho nada-a-ver. Pela temática vazia e
pela estética simplória, uma bola fora na trajetória do mais importante grupo
de punk rock do planeta. Em meio a suas inflamadas canções de protesto, com
letras politizadas de álbuns revolucionários como London Calling, Sandinista! e
Combat Rock, a tal música aborda uma questão de transcendental importância para
o futuro da humanidade: “Querida, você tem que me dizer. Devo ficar ou devo ir
agora? Se eu for, haverá problemas. E se eu ficar, haverá o dobro. Então você
tem que me dizer. Devo ficar ou devo ir?” Enquanto não chega a uma resposta a
essa questão retumbante, mude para a faixa Rock the Casbah...
7º )
AEROSMITH - I DON'T WANT MISS A THING
O
Aerosmith tem tantas músicas melosas que poderia ser considerado o Roupa Nova
do rock. Uma digna representante é I Don´t Want Miss a Thing, da trilha do
filme Armageddon (protagonizado, aliás, por Liv Tyler filha do vocalista Steve
Tyler) e é quase tão catastrófica quanto
o asteróide que, na película, ameaça a vida na Terra. O grupo americano, um dos
dinossauros do hard rock setentista, havia caído no semi-ostracismo. Mas graças
a uma virada em seu estilo musical, ressuscitou das cinzas e estourou nas
paradas, acumulando a bagatela de 80 milhões (alguns falam em 150 milhões) de
cópias vendidas. Tornou-se a banda americana que mais vendeu (com exceção
talvez dos Eagles). Com seu repertório edulcorado, os sessentões recauchutados,
passaram a concorrer com as boy bands em tirar suspiros e lágrimas da
mulherada. Por razões diferentes, seus antigos fãs caem em lágrimas ao vê-los
interpretando Crazy, Cryin’, Amazing, Angel.
6º )
BLACK SABBATH – CHANGES
Deveria
haver uma carta de intenções, segundo a qual todo artista que abraça o rock, deve-lhe
devoção eterna. Infelizmente, muitos metaleiros enamorados, rompem esse contrato
abrindo mão da reputação, construída com muitos solos de guitarra, para derreterem-se
em tolos choramingos de exaltação à amada. Exemplos não faltam: Kiss (Forever),
Whitesnake (Is This Love?), Skid Row (I Remember You), Nazareth (Love Hurts),
Bon Jovi (Always), Extreme (More Than Words). Até Ozzy Osbourne, vocalista da
primeira formação do Black Sabbath, a banda precursora do heavy metal, abdicou
de seu som soturno, declamando pateticamente “I'm going through changes” (“Estou
passando por mudanças”). Está mesmo... Mas convenhamos: não fosse por Changes,
os ouvintes de FM continuariam conhecendo Ozzy Osbourne como um maluco que devora
morcegos no palco.
5º )
LED ZEPPELIN – ALL MY LOVE
Nem
mesmo os deuses estão imunes a defeitos. Led Zeppelin, o maior conjunto hard
rock da história construiu uma trajetória impecável. Gravou 6 excelentes discos
de estúdio: Led I, Led II, Led III, Led IV, Houses of the Holy e o duplo Physical
Graffiti. Tivesse encerrado sua carreira nesse ponto, teria atingido a divindade.
Mas quis o destino que o Led permanecesse no insensato mundo dos mortais.
Gravou mais dois álbuns, o morno Presence e o fraco In Through of the Outdoor.
A baladinha comercial All my Love desse último é uma prova da exaustão. Consta
que até mesmo o guitarrista Jimmy Page execrava a música (de Robert Plant e
John Paul Jones). O fato de ter sido composta em homenagem ao falecido filho de
Plant não abona o escorregão.
4º )
BEATLES – HELLO GOODBYE
Até
tu, Beatles! A despeito de disporem do mais rico arsenal de obras primas da
música pop, o quarteto de Liverpool deu sim algumas pisadas na bola. Hello
Goodbye lidera a lista com pérolas como: “Você diz adeus, e eu digo olá, não
sei por que você diz adeus, eu digo olá”. Outras a serem descartadas: Good
Morning, Love me Do, Drive my Car e a inextricável Revolution 9 com seus 8
minutos de barulheira e gemidos. Fica o
consolo de que, separados da gloriosa parceria por suas respectivas mulheres,
Lennon e McCartney, em suas carreiras solo, fizeram coisas ainda mais
lastimáveis. John trocou os manifestos libertários por xaroposas juras de amor
em Woman, Starting Over e Jealous Guy em que revela que o revolucionário de Working
Class Hero, na presença de Yoko, torna-se apenas um rapazote ciumento. Para não ficar atrás, Paul McCartney
homenageou sua esposa Linda com a detestável My Love, aquela que tem aquele
refrãozinho chinfrim “My Love does it good, whoa whoa whoa whoa”.
3º )
GUNS N´ROSES – NOVEMBER RAIN
Só uma
coisa supera a grandiloquência estéril de mais de 8 minutos de November Rain:
seu clipe de 1,5 milhão de dólares. A música composta por Axl Rose é amparada pelo
vídeo onde o vocalista desfila sua falta de modéstia sob um som orquestral. Nem
o caprichado solo de guitarra de Slash de mais de um minuto consegue minorar a tragédia.
O músico, aliás, parece não compartilhar de pompa tendo confessado não entender
muito o que significava aquela ostentação faraônica. O pior é que toda a
parafernália preparada para comemorar o casamento de Axl foi inútil: o enlace durou
menos de um ano. Mas os fãs do GNR podem suspirar tranquilos pois “nada dura para sempre nem mesmo a fria chuva
de novembro”.
2º )
RED HOT CHILI PEPPERS – GIVE IT AWAY
Os fãs
dos RHCP que me perdoem, mas, apesar de seus bons (e poucos) momentos como em
Californication (mais melódico, sob a crescente presença do guitarrista John
Frusciante) que foge um pouco do irritante padrão rap-funk-hardcore característico
dos álbuns anteriores, o grupo americano é muito maçante. Com muito favor,
figura nessa lista por ter alcançado certa evidência no cenário pop. Essa
música, Give it Away, uma das mais conhecidas da banda, é de uma chatice ímpar.
Haja paciência para aguentar as dezenas de repetições estridentes da estrofe: “girrrrway
girrrrway girrrway now, girrrrway girrrrway girrrway now, girrrrway girrrrway
girrrway now” Grrrr!
1º )
POLICE – DE DO DO DO, DE DA DA DA
Campeã
das campeãs de chatice, essa canção do Police é mesmo um caso de Polícia. É tão
idiota quanto seu título faz crer. Apesar disso (ou talvez por isso mesmo),
tocou exaustivamente nas rádios na época em que foi lançada. Fico imaginando, o
que os excelentes Sting, Andy Summers e Stewart Copeland, que construíram
carreiras musicais sólidas e respeitáveis, devem pensar hoje, escutando essa
bobagem de adolescente que integra o disco Zenyatta Mondatta. Dizem que nem era
para entrar no álbum que, sem ela, teria sido melhor. Foi lançada também como
lado B de um single nos EUA e na Europa sendo que o lado A era da excelente
Don´t Stand So Close to Me, mas acabou se sobressaindo à principal, puxando as
vendas do single e alavancando as vendas do LP (no qual nem era para estar).
Sting ainda tentou sair pela tangente, dizendo que essa música é uma reverência
às coisas “simples” da vida. Bota “simplicidade” nisso.
Leia também:
As Músicas Mais Chatas da
MPB (1ª parte):
As Músicas Mais Chatas da
MPB (2ª parte):