A seguir, a 13ª parte dos 300 maiores
rocks do Século XX, considerando-se apenas canções do período de 1963 a 2000 e
com cada intérprete com direito a uma canção.
241) CAROLE KING – IT´S TOO LATE
O álbum TAPESTRY (1971) da cantora e pianista norte-americana foi um dos
mais retumbantes da história, liderando por nada menos do que 15 semanas a
lista da Billboard e aí permanecendo por mais de 6 anos, só perdendo em permanência
para DARK SIDE OF THE MOON do Pink Floyd. O álbum, que recebeu rasgados elogios
da crítica, só contém faixas de autoria própria (algumas em parceria) como IT´S
TOO LATE e YOU’VE GOT A FRIEND (gravada também por James Taylor, fez tanto
sucesso quanto), reafirmando seu pródigo dote de compositora. Até os Beatles se
renderam a seu talento, incluindo-a em seu seleto repertório com CHAINS e o
Grand Funk deve a ela seu maior hit, LOCOMOTION. Seus soft rocks e seu ativismo
ambiental serviram de inspiração para o movimento hippie e deram um toque de
sensibilidade a um meio essencialmente masculino.
242)
ELVIS COSTELLO – ALISON
O
cantor e compositor britânico é uma das figuras mais excêntricas do rock, a
começar por sua aparência física à la Buddy Holly, identificado por seus óculos
de grossas armações e suas roupas extravagantes. Explorou diversos ritmos, do
rockabilly ao country. Casado com a cantora de jazz Diana Krall, tornou-se
mundialmente conhecido ao gravar SHE, o famoso tema de Charles Aznavour, para o
filme NOTTING HILL. Estabeleceu inusitadas parcerias como a com o maestro Burt
Bacharach que resultou no álbum PAINTED FROM MEMORY e com o beatle Paul
McCartney com quem compôs diversas canções. Esse currículo parece não condizer
com seus primórdios, quando esteve associado ao punk e à new wave, ainda que se
distinguisse por suas letras inteligentes e sarcásticas. A balada ALISON
pertence a seu debut álbum MY AIM IS TRUE (1977), bastante enaltecido pelos
críticos e gravado antes de formar a banda The Attractions que acompanhou sua
carreira.
243) JOHN MAYALL & BLUESBREAKERS – STEPPIN’ OUT
A banda Bluesbreakers comandada pelo guitarrista, tecladista e gaitista
inglês John Mayall foi uma verdadeira escola para músicos que se projetaram no
campo do blues-rock como Eric Clapton, Jack Bruce, Peter Green (Fleetwood Mac)
e Mick Taylor (Rolling Stones). Clapton, que abandonara os Yardbirds
insatisfeito com a virada do grupo para o pop, ingressou como guitarrista
principal, gerando o histórico álbum BLUESBREAKERS – JOHN MAYALL WITH ERIC
CLAPTON (1966), voltado para standards de blues, além de 5 composições de
Mayall, uma em parceria com Clapton. A união entre os dois monstros sagrados
durou apenas esse álbum pois Clapton e Jack Bruce partiram para formar o Cream.
A instrumental STEPPIN’ OUT, faixa de autoria do bluesman Memphis Slim foi
posteriormente incorporada ao repertório do Cream uma vez que se prestava a
improvisações estendidas de Clapton ao vivo.
244)
TORI AMOS – CRUCIFY
A
cantora, compositora e pianista americana recusou-se a usar seu talento para
obter popularidade. Adotou uma linha mais próxima à de Kate Bush, com canções
intimistas que tratam de sexualidade, religião e tragédias pessoais. Após uma
estreia desastrosa com o álbum Y KANT TORI READ (1988) que vendeu só 10 mil discos
(que se tornaram relíquias com o estouro posterior da artista), lançou LITTLE
EARTHQUAKES (1992), que chegou às 5 milhões de cópias, número que não conseguiu
igualar em nenhum de seus trabalhos posteriores. O êxito do álbum surpreendeu
já que as canções introspectivas e confessionais tratam de temas pessoais como
os traumas por um estupro de que foi vítima. A faixa CRUCIFY é um grito de
revolta contra a expiação religiosa (ela foi filha de um pastor). O álbum
seguinte, o também elogiado UNDER THE PINK (1994), revelou seu segundo maior
sucesso, CORNFLAKE GIRL.
245)
JACKSON BROWNE – RUNNING ON EMPTY
O
cantor e compositor teuto-americano (nascido na Alemanha, veio aos 3 anos para
Los Angeles) conservou por décadas sua integridade não apenas musicalmente, mas
em sua permanente luta por melhorar o mundo. Suas canções que abrangem o rock,
o folk e o country refletem angústias pessoais e preocupações sociais e
ambientais, tendo sido gravadas por Joan Baez, Joni Mitchell, Eagles, Linda
Ronstadt, Gregg Allman, Byrds e pela cantora Nico, com quem, adolescente, teve
um affair. Após breve passagem pelo Nitty Gritty Dirt Band, iniciou carreira
solo, vendendo perto de 20 milhões de álbuns, 90% nos EUA. RUNNING ON EMPTY é
um hino de louvor pela liberdade da vida ‘on the road’. A canção nomeou também
o álbum ao vivo em que consta (1977) que permaneceu um ano na lista da
Billboard. Foi usada no filme Forest Gump quando o personagem corre sem destino
pelas estradas dos EUA.
246) STONE ROSES – I WANNA BE ADORED
A revista
NME apontou-o como “o melhor disco britânico de todos os tempos”, à frente dos
Beatles. Exageros à parte, o 1º álbum dos Stone Roses de 1989 (cuja faixa de
abertura é I WANNA BE ADORED) representou um salto evolutivo inequívoco. O
grupo inglês que esteve na linha de frente do chamado ‘Madchester’, um
movimento de renovação musical ocorrido em Manchester de onde provieram, nasceu
da parceria entre o vocalista Ian Brown e o guitarrista John Squire. Seu som
que mistura guitarras com batidas dançantes sob influência das raves, então em
moda, abriu caminho para a chamada britpop que revelou bandas como o Oasis e o
Verve. Após um jejum de 5 anos, lançaram o 2º álbum, SECOND COMING, em que
tentaram novas sonoridades e um som mais pesado, mas sem repetir o êxito,
levando o grupo à dissolução em meio a desavenças internas.
247) ROGER WATERS – MOTHER
Com a dissolução do Pink Floyd, o baixista Roger Waters (que já vinha
tocando uma carreira solo) dedicou-se a promover um evento grandiloquente em homenagem
à queda do muro entre as duas Alemanhas, que resultou no álbum THE WALL LIVE IN
BERLIN (1990). Foram recriadas as faixas, quase todas compostas por Waters, do
icônico THE WALL (1979), o disco duplo mais vendido de todos os tempos. O show
reuniu 350 mil pessoas (fora as milhões que presenciaram a turnê pelo mundo).
Para tanto, convocou-se um invejável plantel de artistas que incluiu Sinead
O’Connor, Cyndi Lauper, Joni Mitchell, Marianne Faithfull, Van Morrison,
Scorpions, The Band, Bryan Adams, Ute Lemper, Thomas Dolby, os atores Albert
Finney e Tim Currey afora uma competente banda de apoio. A faixa MOTHER foi
interpretada em conjunto com Sinead O’Connor.
248) SPANDAU BALLET – TRUE
Embora não tenha alcançado o mesmo patamar do congênere Duran Duran, a
banda ‘new romantic’ londrina vendeu 25 milhões de discos, emplacou 8 álbuns
entre os 10 mais vendidos do Reino Unido e conseguiu o feito nada desprezível
de cravar uma das canções mais executadas no rádio de todos os tempos. No Brasil
não foi diferente, com direito até a fazer parte de trilha de novela. TRUE, composta
pelo guitarrista Gary Kemp, ao que consta, face a amor não correspondido pela vocalista
da banda Altered Images, puxou as vendas do álbum homônimo que integra (1983).
Contra as acusações de som açucarado, evocam além da profundidade da letra, a
inspiração soul atestada pela citação a Marvin Gaye, o elegante arranjo que
inclui um solo de sax e as fontes originais que beberam, do punk ao glam de
Bowie.
249) EUROPE – THE FINAL COUNTDOWN
Grupos suecos têm uma capacidade insuperável em produzir canções
grudentas: DANCIN QUEEN (Abba), IT MUST BEEN LOVE (Roxette), ALL THAT SHE WANTS
(Ace of Base), LOVEFOOL (Cardigans) e naturalmente THE FINAL COUNTDOWN
(Europe). Apesar da má vontade de alguns críticos, a canção se tornou um
verdadeiro hino de rock oitentista, não por um riff de guitarra, mas pelo
teclado de abertura, o que aliás provocou insatisfação do guitarrista John
Norum que, por essa razão, abandonou a banda. Presente no álbum homônimo de
1986 (que continha um outro grande hit, CARRIE), tirou o grupo nórdico do seu
nicho e o lançou para o mundo, alcançando o topo da parada em nada menos do que
25 países. Caracterizado como hard rock sinfônico, o grupo não via potencial na
faixa, só aceitando a ideia de priorizá-la por insistência da gravadora.
250) DOOBIE BROTHERS – LISTEN TO THE MUSIC
Essa canção alto astral, pertencente a TOLOUSE STREET (1972), 2º álbum
dos Doobies, tornou-se sua marca registrada e até hoje presença constante no
dial. A banda americana permaneceu em evidência durante a década de 70,
comandada pelo guitarrista e vocalista Pat Simmons, o único a aparecer em todos
seus 14 álbuns, emplacando hits como LONG TRAIN RUNNIN’ e CHINA GROVE. No
início, flertou com rock, country, folk e até gospel. A partir de 1974, com o
ingresso, quase ao acaso, de Michael McDonnald, recrutado do Steely Dan em
princípio apenas para tapar o buraco durante uma turnê, houve um significativo
refinamento de estilo, passando a incorporar jazz e soul. A nova fase foi
coroada com MINUTE BY MINUTE (1978), o álbum de maior impacto de crítica e
público (liderou por 5 semanas a lista da Billboard, aí permanecendo por 2
anos), puxado pelo hit WHAT A FOOL BELIEVES.
251)
TANGERINE DREAM – PHAEDRA
O
grupo alemão comandado pelo tecladista Edgar Froese nasceu inspirado na fase
doidona do Pink Floyd de Syd Barrett. A partir de 1973, radicalizou seu
experimentalismo, lançando álbuns quase que exclusivamente instrumentais com
longas suítes futuristas com o uso intensivo de sintetizadores. Ao lado dos
também alemães Kraftwerk, Can e Amon Düül, alinha-se como representante do ‘krautrock’
(‘rock chucrute’), nome pejorativo do gênero que inspirou desde a trilogia
germânica de David Bowie, o synth-pop, o pós punk e o rock alternativo até a
new age e artistas como Brian Eno, Jean Michel Jarre e Vangelis. Mais
recentemente, musicou filmes como “Gente Diferente” de Konchalovsky, “Comboio
do Medo” de William Friedkin e “A Lenda” de Ridley Scott. PHAEDRA (1974) é seu disco de maior
repercussão, chegando a figurar entre os mais vendidos na Inglaterra e na
Austrália.
252) MORPHINE – BUENA
Como definir uma banda de rock que abdica da guitarra elétrica? O som do
power trio de Boston limitava-se ao trinômio baixo-sax-bateria, o que lhes dá
uma sonoridade totalmente idiossincrática, minimalista ou ‘Low Rock’. A proeminência
do sax faz com que, para alguns, o som soe como jazz. O genial Mark Sandman,
líder, compositor, baixista e vocalista, com sua peculiar voz rouca, morreu de
enfarte fulminante em pleno palco durante uma apresentação na Itália, levando à
dissolução do grupo com futuro tão promissor. O álbum póstumo NIGHT (2000),
considerado pela crítica o mais apurado, diferencia-se dos demais pela
ampliação no uso instrumentos. Ao total, foram 5 álbuns, uma coletânea de lados
B e um ao vivo. A música que melhor os representa, BUENA, é faixa de CURE FOR
PAIN (1993), o mais vendido.
253)
STEVE MILLER BAND – ABRACADABRA
A
banda de San Francisco começou sendo Steve Miller Blues Band, centrada num
repertório de blues-rock. Seu fundador, o guitarrista, vocalista e único membro
permanente, Steve Miller, proveio dum ambiente onde tinha contato com lendas do
blues e do jazz. Com a finalidade de ampliar seu público, excluíram o ‘blues’
do nome (por sugestão, ao que consta, de George Martin, produtor musical dos
Beatles), com o grupo passando a focar no pop-rock mais comercial, o que os
levou a alcançar sucesso de vendas ao custo de perderam apoio dos críticos, a
partir do álbum THE JOKER (1973), com vários singles atingindo os primeiros
postos. É o caso de THE JOKER, FLY LIKE AN EAGLE e ABRACADABRA, este último do
álbum homônimo (1982), seu último grande êxito.
254)
QUIET RIOT – METAL HEALTH
A
banda americana tornou-se relevante por 2 razões: 1) foi fundada pelo lendário
guitarrista Randy Rhoads, o qual se tornou reverenciado por sua posterior
parceria com Ozzy Osbourne. 2) foi a 1ª a atingir a liderança da Billboard com
um álbum de heavy metal, METAL HEALTH de 1983 (já sem a presença de Rhoads que
morrera num desastre aéreo aos 25 anos), puxado pela faixa-tema e pelo cover de
CUM ON FEEL THE NOIZE do Slade, até então pouco conhecido nos EUA. A trajetória
do grupo foi bastante irregular. Após 2 álbuns iniciais lançados apenas no
Japão, alcançaram com METAL HEALTH enorme sucesso nos EUA, mas quase nada no exterior.
CONDITION CRITICAL (1984), a seguir, foi pior na América, mas teve algum êxito fora.
A partir daí, o QR entrou em acentuado declínio, até ser dissolvido em 1989.
Voltando às atividades anos depois, não conseguiu reviver os tempos áureos.
255) TURTLES – HAPPY TOGETHER
Essa canção, um dos maiores hits dos anos 60, catapultou para a fama essa
banda californiana que parecia apenas mais uma das de surf rock a se contrapor
à ‘invasão britânica’ liderada pelos Beatles. Batizaram a banda como Tyrtles,
inspirados por seus ídolos Byrds, (com o ‘y’ intruso) e como eles, destacaram-se
com uma composição de Bob Dylan. O pulo do gato veio com o single HAPPY
TOGETHER que alcançou sucesso arrasador, precedendo o LP homônimo em que foi
incluída (1967). A música, uma das mais executadas de todos os tempos nas
rádios norte-americanas, mostrou-se atemporal, aparecendo frequentemente em
filmes, séries e comerciais de TV. Após a dissolução da banda, os antigos
integrantes permaneceram em atividade, colaborando com astros como Frank Zappa,
Jefferson Airplane, CSN&Y, Nilsson e The Monkees.
256) FLAMING LIPS –
RACE FOR THE PRIZE
A
banda psicodélica, provinda da pequena Oklahoma, parecia ter uma vocação para
permanecer no restrito nicho universitário/alternativo/indie. Até que após
vários anos vinculados a uma gravadora independente, assinaram com a Warner que
lhes deu suporte técnico e financeiro para bancar suas estrepolias sonoras.
SOFT BULLETIN (1999), escolhido o álbum do ano pela NME, que o colocou no mesmo
nível do célebre PET SOUNDS, a obra-prima dos Beach Boys, devido a seus
arranjos orquestrais esmerados com destaque para RACE FOR THE PRIZE, faixa de
abertura. Em 2002, viriam a lançar um outro álbum igualmente aclamado, YOSHIMI
BATLES THE PINK ROBOTS.
257)
MOTT THE HOOPLE – ALL THE YOUNG DUDES
A
banda britânica, comandada pelo vocalista e instrumentista Ian Hunter, com uma
mistura de folk dylanesco e progressivo, estava fadada a ter breve existência pois,
apesar do público fiel e shows concorridos, as vendas de seus 4 álbuns (de 1969
a 1971) foram decepcionantes, o que os levou à decisão de encerrar as
atividades. Até que a intervenção de um ardoroso fã, um tal de David Bowie,
reverteu a situação. Ao saber das intenções do grupo, o Camaleão prontificou-se
a produzir seu próximo álbum, participar no sax e nos vocais de apoio e ainda oferecer
sua composição ALL THE YOUNG DUDES, que deu nome ao álbum (1972), vindo a se
tornar o grande sucesso do grupo. Os 3 álbuns seguintes, (1973/74) consolidaram
a boa fase. Todavia, conflitos internos acabaram por dissolver o grupo.
258) WHITE STRIPES – HELLO OPERATOR
Assim como aos Strokes, cabe aos White
Stripes o mérito de redimir o rock em meio à crise do ritmo nesse início de
século. No caso dessa banda de Detroit, inspirada no Led Zeppelin, revitalizou o
blues, abrindo espaço para standards do gênero no álbum de estreia de 1999. A
‘banda’ na verdade é o casal White (que aliás, se divorciou em plena fase de sucesso):
Jack nas guitarras, teclado e vocalização e Meg na bateria e vocais adicionais.
Além do minimalismo da instrumentação onde não há sequer espaço para um baixo,
outra característica do duo é a estética das capas calcada no uso do vermelho,
branco e preto. Os álbuns lançados a
partir de 2001 são os mais conhecidos, em especial ELEPHANT (2003), o de maior
êxito. HELLO OPERATOR é faixa do 2º álbum, DE STIJL (2000), nome inspirado no
movimento artístico holandês do começo do século XX.
259) SPENCER DAVIS GROUP – I’M A MAN
Apesar dessa banda britânica de rock e R&B ser comandada pelo
guitarrista Spencer Davis, o nome de maior projeção foi o do guitarrista,
tecladista e vocalista Steve Winwood que viria integrar 2 bandas históricas, o
Traffic e o Blind Faith, antes de se aventurar em carreira solo. Foi recrutado quando
tinha apenas 14 anos, junto com o irmão Muff, e acabou se projetando por sua
voz ‘de negro’. O grupo foi representante da ‘invasão britânica’ dos anos 60,
liderada por Beatles e Stones. Tiveram maior sucesso com singles, conseguindo
emplacar 3 entre os mais vendidos, todos com Steve como vocalista, KEEP ON
RUNNING, GIMME SOME LOVIN’ e I’M A MAN, este presente na coletânea homônima (1967),
lançada apenas na América. I’M A MAN voltou à baila, ao ser regravada pelo
grupo Chicago em seu álbum de estreia (1969).
260)
BELLE & SEBASTIAN – EXPECTATIONS
Um
grupo de amigos ligados em música reuniu algumas demos para um disco. Nascia
essa banda escocesa com nome extraído de um romance francês. As mil cópias em
vinil do álbum evaporarem, chegando a ser comercializadas por uma fortuna,
antes da reedição. A maior parte de sua obra é do século XXI, porém a nata provém
da 2ª metade dos 90’s, quando tiveram 4 álbuns e 4 EP’s lançados (inclusive no
Brasil, pela gravadora Trama), sempre embalados em capas monocromáticas. Receberam
propostas das majors, mas preferiram manter-se no circuito independente, até desaguar
na Rough Trade. Inspirando-se em artistas como The Smiths e Nick Drake, suas
canções melancólicas eivadas de lirismo abordam dramas existenciais. Do disco
inicial, TIGERMILK (1996), EXPECTATIONS integrou a trilha do filme Juno.
Confira
os 100 maiores rocks:
http://oquedemimsoueu.blogspot.com/2020/06/os-100-maiores-rocks-do-seculo-xx-1a.html
Confira
os 200 maiores rocks:
https://oquedemimsoueu.blogspot.com/2021/12/os-200-maiores-rocks-do-seculo-xx-6.html
Confira
os 300 maiores rocks
https://oquedemimsoueu.blogspot.com/2024/07/os-300-maiores-rocks-do-seculo-xx-11.html