sexta-feira, 16 de agosto de 2024

OS 300 MAIORES ROCKS DO SÉCULO XX (14ª PARTE)

A seguir, a 14ª parte dos 300 maiores rocks do Século XX, considerando-se apenas canções do período de 1963 a 2000 e com cada intérprete com direito a uma canção.

 

261) ROY ORBISON – YOU GOT IT

O apelidado ‘Big O’, contemporâneo de Elvis, Carl Perkins, Jerry Lee Lewis tinha aparência soturna, óculos escuros, não era boa pinta nem bom de palco, o ‘patinho feio’ do rockabilly. Mas quando soltava a voz maviosa, todos o reverenciavam. Atingiu o auge no começo dos 60’s, após o quê sua carreira definhou. Mas ao final dos 80’s teve uma notável reabilitação culminando com a formação dos Travelling Wilburys, ao lado de George Harrison, Bob Dylan, Tom Petty e Jeff Lyne, que não chegou a usufruir pois morreu logo após o lançamento do álbum. OH PRETTY WOMAN de 1964 foi de longe o maior êxito, turbinado ao ser usado no filme homônimo com Julia Roberts. O álbum póstumo MYSTERY GIRL (1988) foi sua última grande contribuição musical (finalizado um mês antes de sua morte) em que recebeu composições de Bono/The Edge (U2) e Elvis Costello. Mas o destaque é a faixa YOU GOT IT com a participação dos seus amigos Wilburys.

 

262) BLOOD SWEAT & TEARS – YOU’VE MADE ME SO VERY HAPPY

Essa big band novaiorquina de rock e jazz fusion demonstra que competência, qualidade do repertório e refinamento musical podem andar de mãos dadas com sucesso comercial. Já em seu 2º álbum, autointitulado (1968), alcançou o topo das paradas, aí permanecendo por 7 semanas, sob o comando do frontman, David Clayton-Thomas, que canta SPINNING WHEEL e YOU’VE MADE ME  SO VERY HAPPY, 2 grandes êxitos, inclusive no Brasil. A qualidade do repertório é atestada pelo nível dos compositores que incluem Laura Nyro, Traffic, Billie Holiday e até Erik Satie que ganhou uma adaptação do tema para piano Gymnopédies. YOU’VE MADE ME..., clássico da Motown que recebeu inúmeros covers (Cher, Liza Minelli, Lou Rawls, Sammy Davis, Gloria Estefan), teve na interpretação do BS&T sua versão definitiva.

 

263) ROXETTE – SPENDING MY TIME

Legítimo herdeiro do Abba, o duo sueco de soft rock - Marie Fredrikinsson no vocal e Per Gessle na guitarra - foi um fenômeno de popularidade. Suas baladas reinaram nas FM’s e nas trilhas de novela. Mas, seja qual for o juízo que se faça, o Roxette marcou a virada dos anos 80 para os 90 com canções bem acima da média. O maior hit, IT MUST HAVE BEEN LOVE, de longe o mais famoso, foi ‘descoberto’ 2 anos após seu lançamento, graças à execução no filme “Uma Linda Mulher”. Os álbuns LOOK SHARP! (1988) e JOYRIDE (1991) geraram uma série de outros hits, com destaque para SPENDING IN MY TIME. Sequelas de um tumor cerebral descoberto em 2002 prejudicaram o posterior desempenho artístico da aclamada vocalista Marie até seu falecimento em 2019.

 

264) ZOMBIES – TIME OF THE SEASON

Após emplacar 2 singles entre os mais vendidos, essa banda nascida nos subúrbios de Londres partiu para aquela que seria sua verdadeira obra prima, o álbum ODESSEY AND ORACLE (com bizarro erro na grafia de ‘Odyssey’) de 1968, em que demonstraram toda genialidade e sofisticados arranjos vocais. O retumbante fracasso comercial do disco provocou a dissolução do grupo. Até que o destino fez com que, 1 ano depois, o famoso caça-talentos Al Kooper ‘descobrisse’ a obra e patrocinasse seu lançamento no mercado americano em paralelo com o single TIME OF THE SEASON, um arrebatador hino psicodélico que alcançou sucesso instantâneo. O grupo (que já nem existia) foi reabilitado e o esquecido álbum passou a figurar entre os melhores de todos os tempos pelas publicações especializadas.

 

265) NEW YORK DOLLS – PERSONALITY CRISIS

Um quinteto de travecos atrevidos e debochados lançou só 2 álbuns produzidos a toque de caixa, não vendeu quase nada e encerrou a carreira em apenas 5 anos. Mesmo com tais ‘qualificações’, a banda novaiorquina tornou-se lendária, uma das mais influentes de sua geração, sempre citada quando se quer fazer um compêndio da história do rock nos anos 70 e do surgimento do movimento punk e do glam rock, lado a lado com nomes da estatura de Velvet Underground, Stooges e MC5. PERSONALITY CRISIS foi a faixa de abertura do álbum que leva o nome da banda (1973) que, mesmo sem sequer ter figurado nas 100 mais da Billboard, tornou-se cult. Num contexto totalmente diferente, com o nome mitificado e 3 dos seus integrantes já falecidos, o NYD voltou às atividades em 2004, quase que desapercebido.

 

266) LLOYD COLE & COMMOTIONS – PERFECT SKIN

A trajetória de Lloyd tem 2 fases distintas: 1984/89 em que era acompanhado do grupo Commotions, período que rendeu 3 álbuns; e a partir daí, quando desenvolveu carreira solo. Embora o cantor e músico inglês tenha sempre mantido o nível de excelência, o período dos Commotions foi o que deixou mais saudade. É comum compará-lo ao contemporâneo Morrisey, embora com êxito comercial inferior ao do líder dos Smiths e, ao contrário desse, tenha evoluído para uma sonoridade mais apurada, mantendo-se avesso à badalação. Seu celebrado debut álbum, RATTLESNAKES (1984), considerado um dos mais perfeitos discos dos anos 80, produziu as 2 composições mais conhecidas: a que dá nome ao disco (regravada por Tori Amos) e a pérola PERFECT SKIN.

 

267) HOLE – VIOLET

Falar do Hole é falar de Courtney Love, a controversa líder do grupo americano e a única, além do guitarrista Eric Erlandson que permaneceu na banda até o fim. Após um explosivo álbum inicial produzido pela vocalista do Sonic Youth, Kim Gordon, veio LIVE THROUGH THIS (1994), por uma infeliz coincidência, lançado apenas uma semana após a trágica morte de seu marido, Kurt Cobhain. Isso trouxe para a viúva uma maré de ódio, inclusive de Dave Grohl, companheiro de Kurt no Nirvana e posterior líder do Foo Fighters. O fato é que, apesar dos pesares, LIVE THROUGH THIS (destaque para a faixa VIOLET), assim como seu sucessor, CELEBRITY SKIN (1998), acabaram por consagrar o grupo de Courtney como um dos mais importantes conjuntos de rock comandados por mulheres (assim como Blondie, Pretenders, Roxette e Evanescence).

 

268) ASIA – HEAT OF THE MOMENT

O impacto da formação original desse supergrupo inglês que reuniu 4 bambas egressos de famosas bandas do rock progressivo, a saber, o guitarrista Steve Howe (Yes), o vocalista/baixista John Wetton (King Crimson), o baterista Carl Palmer (EL&P) e o tecladista Geoff Downes (Yes) refletiu-se na expectativa do 1º álbum (1982), autointitulado, que estourou mundialmente e chegou ao topo da parada americana, puxado por HEAT OF THE MOMENT. Apesar de alinhar-se em tese ao ‘prog’, a banda adotou um som ‘AOR’, mais comercial, utilizado em publicidade e trilha sonora de esportes radicais. Cobrado para manter-se no pico, abalado por divergências internas e debilitado com o intenso revezamento dos integrantes, o grupo não conseguiu repetir a performance. Nem mesmo o ingresso posterior de nomes de relevo como o do baixista Greg Lake (EL&P) foi suficiente para reviver os tempos áureos do início.

 

269) STONE TEMPLE PILOTS – INTERSTATE LOVE SONG

O STP nasceu sob o estigma de ser uma banda de grunge nascida no tempo errado e no lugar errado (Califórnia e não Seattle). De fato, um dos maiores êxitos do grupo, FLUSH, tem a ‘cara’ do Pearl Jam, e a voz do vocalista Scott Weiland é semelhante à de Eddie Vedder. Por outro lado, o outro hit, INTERSTATE LOVE SONG (do álbum, PURPLE de 1994), cujo single permaneceu 15 semanas nos primeiros postos da Billboard, foi inspirada em... João Gilberto. A banda que vivia tempos de visibilidade, sofreu uma derrocada devido à dependência de drogas e consequente prisão de Scott que, além disso, bandeou-se para formar (ao lado de Slash ex-Guns n’ Roses), o Velvet Revolver, vindo a falecer em 2015.

 

270) NIGHTWISH – WALKING IN THE AIR

O Nightwish estourou mundialmente a partir do século XXI, sobretudo com o álbum ONCE (2004). Mas OCEANBORN (1998), apesar da pequena repercussão fora da sua terra natal, a Finlândia, arregimentou fãs fascinados pela peculiaridade de unir metal sinfônico com gótico, letras que exploravam o universo fantástico e de contar com uma carismática cantora lírica, Tarja Turunen (que permaneceu na banda até 2005). A balada WALKING IN THE AIR, presente no álbum, recebeu uma versão power metal, gênero que encontrou no país nórdico um santuário de bandas congêneres como Stratovarius, Sonata Arctica e Apocalyptica. A canção, bastante popular no norte da Europa, executada especialmente no período natalino, foi composta para o desenho animado inglês Snowman.

 

271) OFFSPRING – THE KIDS ARE NOT ALRIGHT

Duas bandas da Califórnia, onde rolava a cultura skate, foram as grandes responsáveis pelo renascimento nos anos 90 do punk com ares mais pop: o Green Day e o Offspring. Lançados quase simultaneamente, os álbuns DOOKIE e SMASH obtiveram vendas estratosféricas sobretudo nos EUA. No caso do Offspring, o feito foi ainda mais impressionante chegando a mais de 10 milhões de cópias pela pequena gravadora Epitaph, que possuía estrutura precária de distribuição. Ao que se sabe, foi o disco independente mais vendido de todos os tempos. Já numa grande gravadora, o grupo se superaria com o álbum AMERICANA (1998), apesar das críticas negativas. A faixa THE KIDS ARE NOT ALRIGHT, um contraponto a THE KIDS ARE ALRIGHT, famosa música do The Who, trata das dificuldades dos jovens para se enquadrar na sociedade.

 

272) BLACK CROWES – REMEDY

Quem não os conhece, juraria tratar-se de uma banda dos anos 70. Mas os Black Crowes dos irmãos Robinson, Chris e Rich (guitarra e vocal respectivamente), únicos membros permanentes, nadando contra a corrente do grunge, caracterizam-se por fazer, em plenos anos 90, um revival  do blues rock tradicional, inspirados em grupos históricos como os Stones e o Led Zeppelin. Chegaram a gravar um álbum duplo com Jimmy Page. A Melody Maker nomeou-os “a banda de rock’n’roll mais rock’n’roll do mundo”. Até o nome do grupo provém de uma canção de Jimi Hendrix. Seus 2 primeiros álbuns, SHAKE YOUR MONEY MAKER (1990) e SOUTHERN HARMONY AND MUSICAL COMPANION (1992) foram os de maior sucesso. Deste último, destaque para a faixa REMEDY que expõe a postura do grupo favorável à liberação da maconha.

 

273) SINÉAD O’CONNOR – NOTHING COMPARES 2 U

O gigantesco sucesso mundial dessa canção acabou por abafar o resto da produção da artista irlandesa que se tornou menos conhecida por sua arte do que por sua cabeça raspada e pelas turbulências que pontuaram sua carreira, encerrada com sua morte prematura. As polêmicas incluem questões religiosas (ácidas críticas ao catolicismo, culminando com sua conversão ao islamismo), pessoais (relacionadas a suas preferências sexuais e transtornos mentais) e sociais (por sua militância). Até mesmo NOTHING COMPARES 2 U, foi motivo de desavenças com Prince, o autor da canção.  A música, uma das mais executadas de 1990, puxou as vendas do álbum I DO NOT WANT WHAT I HAVEN’T GOT. O resto da produção de Sinéad que inclui dedicação a canções tradicionais irlandesas e temas para reflexão e questionamento ficou esquecido.

 

274) SYSTEM OF A DOWN – SUGAR

A banda americana tem uma característica peculiar: todos seus membros, cujos sobrenomes terminam em ‘ian’, são descendentes de armênios e utilizam sua música para denunciar o genocídio desse povo. Sob o comando do vocalista e cabeça do grupo, Serj Tankian, as letras explicitam críticas à guerra, ao racismo, à religião e à violência policial. O som extremamente pauleira (com direito a heavy metal e rap) é pontuado por momentos de leveza e até jazz. A banda editou 5 discos, 2 dos quais compunham um álbum duplo, lançados separadamente. Apenas o de 1998, autointitulado, cuja mão ameaçadora da capa é baseada num pôster antifascista, saiu antes da virada do milênio, sendo a faixa SUGAR, um êxito. TOXICITY (2001) que veio a seguir, foi o que causou maior impacto, com o hit CHOP SUEY!

 

275) BLACK FLAG – NERVOUS BREAKDOWN

Poucos incorporaram tão visceralmente a atitude punk/hardcore como essa banda californiana. A começar com sua filosofia do ‘faça você mesmo’ que recusava aceitar esquemas do sistema para divulgar sua arte, tanto que criaram uma gravadora própria, a SST Records, que chegou a lançar trabalhos de grupos famosos como Bad Brains, Sonic Youth e Husker Dü. Isso se reflete também nas capas dos discos, produzidas de forma amadora. Serviram de inspiração para bandas brasileiras como Cólera e Garotos Podres. O grupo sofreu transformações ao longo dos anos com revezamento de integrantes, passando a flertar com o heavy metal e adotar uma instrumentação mais rica que os distinguiu de bandas congêneres. DAMAGED, o álbum de estreia de 1981, e o EP NERVOUS BREAKDOWN de 1979, guardam com maior fidelidade o espírito anárquico original.

 

276) DREAM THEATER – A CHANGE OF SEASONS

Conhecido por suas músicas quilométricas, algumas com mais de 20 minutos, a banda de metal progressivo é reconhecida pelo virtuosismo e apurada técnica instrumental de seus integrantes, sem a preocupação de atingir as rádios. Originalmente formada por estudantes do Barklee College of Music de Boston e inspirada em grupos como o Rush, a banda amealhou grande números de fãs, especialmente aspirantes a músicos, porém receberam restrições pela pretensa ausência de criatividade e ‘feeling’. A épica A CHANGE OF SEASONS (1995), veio após os 2 álbuns mais vendidos do grupo, IMAGES AND WORDS e AWAKE e apesar de seus 23 minutos de duração, saiu num EP juntamente com medleys de covers (Led Zeppelin, Deep Purple, Elton John, Pink Floyd, Genesis, Queen etc.).

 

277) GARY MOORE – STILL GOT THE BLUES

O exímio músico irlandês projetou-se como guitarrista de rock. Mas deu uma guinada radical ao lançar em 1990 o álbum STILL GOT THE BLUES, disco eminentemente de blues com participação de duas lendas do gênero, Albert King e Albert Collins além do beatle George Harrison. A virada surpreendeu os fãs, acostumado a vê-lo como guitarrista de hard rock, seja no grupo Thin Lizzy ou em sua carreira solo. Mas a iniciativa foi bem sucedida tanto que o álbum foi o mais vendido de sua carreira e a faixa homônima a canção mais conhecida. Na verdade, ele sempre fora fissurado em blues, seu ídolo era o Peter Green (do Fleetwood Mac e dos Bluesbreakers de John Mayall), tendo também tocado no grupo de blues-rock Skid Row. Gary morreu em 2011, devido a problemas com álcool.

 

278) KORN – BLIND

Essa canção que acompanhou o grupo americano em toda sua carreira é faixa de abertura do álbum de estreia (1994), autointitulado, tendo lançado as bases do chamado ‘nu metal’. O Korn, cuja grafia estilizada do nome traz o R ao contrário, é tido como o pioneiro e maior representante desse subgênero que predominou na virada do século, caracterizado pelo som sincopado, misturando elementos de heavy, hip hop e rock industrial. As vocalizações são guturais, as letras sombrias e não se primam por solos virtuosos de guitarra, mas por fazer bastante barulho. O estilo teve sucesso comercial, sobretudo nos EUA, ao lado de bandas como o Limp Bizkit e o Linkin Park. O Korn atingiu seu auge com FOLLOW THE LEADER de 1998 (que revelou outro grande êxito, FREAK ON A LEASH) e ISSUES de 1999, álbuns que chegaram ao topo das paradas.

 

279) ANNIE LENNOX – SONG FOR A VAMPIRE

A cantora e compositora escocesa que, como vocalista dos Eurythmics, já havia feito furor com sua voz marcante e seu visual andrógino, construiu uma bem sucedida carreira solo, além de se destacar como ativista de causas humanitárias. Seus 2 primeiros álbuns foram DIVA (1992) e MEDUSA (1995) no qual interpreta temas insólitos do repertório masculino de Al Green, Neil Young, Paul Simon, Bob Marley, Procol Harum etc. Nesse intervalo, foi convidada pelo cineasta Francis F Coppola a colaborar com uma composição a ser utilizada durante os créditos finais da película “Drácula de Bram Stroker”. A música, ao mesmo tempo assustadora e envolvente (remete a DOCE VAMPIRO de Rita Lee), além de integrar a trilha do filme, foi lançada como lado B do single LITTLE BIRD, faixa de DIVA.

 

280) LENNY KRAVITZ – AGAIN

Lenny injetou sangue negro no rock ao adicionar ao ritmo o groove do funk, uma mistura de Hendrix com James Brown. Vaidoso e acusado por seus críticos de poser, Lenny é uma figura estranha para os padrões roqueiros: afastou-se das drogas, louva o celibato e cita a Bíblia. Mas sua competência musical é incontestável. Trabalhou com nomes como Jagger, Bowie, Aerosmith, Madonna, Al Green e Curtis Mayfield. Multi-instrumentista tem domínio completo de sua produção e sua ‘banda’ se limita ao fiel escudeiro Craig Ross com sua guitarra de apoio. Tem forte ligação com o Brasil, apresentando-se em 2005 para um público de 400 mil pessoas em Copacabana, tendo adquirido uma enorme fazenda no interior do RJ. Com diversos hits, seu maior êxito é justamente o disco que reúne seus sucessos até 2000 que trouxe a faixa inédita AGAIN, um dos maiores êxitos do artista.

 

 

Confira os 100 maiores rocks:

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Confira os 200 maiores rocks:

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Confira os 300 maiores rocks

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