Segue a continuação do levantamento dos principais rocks do século XX, segundo dois aspectos: 1) receptividade do público traduzida por vendas e execução nas rádios; 2) relevância dentro do cenário musical.
Segue a 7ª parte da lista, por ordem crescente:
121) KINKS – LOLA
Os irmãos Davies, Ray e Dave lideraram a primeira “invasão britânica” ao mercado musical americano nos idos de 1964. O talentoso grupo londrino talvez pudesse ter alcançado sucesso equivalente aos Beatles ou aos Stones, seus contemporâneos, não tivesse sofrido de um infame boicote perpetrado pelos sindicatos de músicos dos EUA. Isso impediu o grupo (que já tinha fama de “encrenqueiro”) de se apresentar no país para divulgar suas canções durante um período que abrangeu boa parte do filé da sua produção. A canção YOU REALLY GOT ME lançada no primeiro álbum fez estrondoso sucesso, tendo sido regravada posteriormente pelo Van Halen em seu disco de estreia. A ousada para a época LOLA, do álbum LOLA VERSUS POWERMAN (1970), o outro grande sucesso, narra um encontro numa boate em Soho entre um homem e um travesti (“ela andava como mulher mas falava feito homem”).
122) YARDBIRDS – FOR YOUR LOVE
Banda de capital importância para o rock, tendo por ela passado (não simultaneamente) 3 dos ícones do gênero, Eric Clapton, Jimmy Page e Jeff Beck. Iniciando suas atividades em 1963 sem nenhum componente de relevo, com repertório de blues, ganharam importância no ano seguinte com o ingresso de Eric Clapton, já reputado deus da guitarra. Paradoxalmente, o primeiro hit provocou a primeira crise: o single FOR YOUR LOVE (que viria a integrar o álbum com o mesmo nome de 1965), marcando a virada para o pop/rock, desagradou Clapton que abandonou o grupo, cedendo lugar a Jeff Beck. Este permaneceria por menos de 2 anos. Nesse intervalo, Page ingressara no grupo o qual chegou a contar por um breve período com os 2 guitarristas (que aparecem tocando juntos numa cena do filme Blow Up de Antonioni). Com a saída de Beck, o conjunto começou a definhar. Page tentou revigorar a banda como New Yardbirds convidando para compô-la Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham. Passaram a atender mais tarde como um tal de Led Zeppelin.
123) COCTEAU TWINS – LAZY CALM
O som etéreo desse grupo com nome extraído de uma canção dos Simple Minds, foi uma das bênçãos oferecidas pela cena independente britânica (escocesa, para ser mais exato), nos anos 80. Gravando pelo selo alternativo 4AD, adotaram o gênero pós punk e gótico de Siouxsie and Banshees, revertido depois para um estilo mais suave, o ‘dream pop’, caracterizado por delicadas texturas ambientais e letras enigmáticas. As capas oníricas traduziam a natureza viajante do som. A vocalista Elizabeth Fraser, uma das melhores vozes femininas da música pop, trabalhou com o Massive Attack, Peter Gabriel e o músico minimalista Yann Tiersen. Tiveram relevantes projetos paralelos com o THIS MORTAL COIL e com o compositor vanguardista Harold Budd (álbum THE MOON AND THE MELODIES). Seu disco mais vendido, inclusive no Brasil, foi TREASURE (1984). Na faixa é LAZY CALM de VICTORIALAND (1986), sua cativante sutileza atinge o ápice.
124) RAINBOW – STARGAZER
Insatisfeito com os rumos adotados pelo Deep Purple, de que foi um dos fundadores, o guitarrista inglês Ritchie Blackmore criou o Rainbow, conhecido também como Ritchie Blackmore’s Rainbow. Inspirou-se na temática medieval com letras que remetiam a esse universo fantástico, compostas em parceria com o vocalista Ronnie James Dio, outro integrante original. O segundo álbum, RISING (1976), o melhor do grupo, contou ainda com o aclamado baterista Cozy Powell, proveniente do Jeff Beck Group. Essa trinca de ouro permaneceu no álbum seguinte, LONG LIVE ROCK’N’ROLL, após o qual, Dio bandeou-se para o Black Sabbath, privando o grupo de prestígio. Não obstante seus 8:30, a faixa épica STARGAZER (de RISING) destaca-se como um clássico do grupo, contando com a participação da Orquestra Filarmônica de Munique.
125) ROD STEWART – MAGGIE MAY
É difícil imaginar que o comportado crooner de standards do tradicional cancioneiro norte-americano tenha iniciado sua carreira nos lendários grupos de blues/rock Jeff Beck Group e Faces, ao lado de Ronnie Wood (dos Stones). A mudança radical de estilo não empanou a boa sorte do astro inglês de inconfundível voz rouca que atravessou o século vendendo uma enormidade (segundo algumas fontes, mais de 250 milhões de discos), embora o perfil do seu público seja bem outro. Emplacou diversos hits, o maior dos quais, DA YA THINK I´M SEXY? sofreu uma ação por plágio de Jorge Benjor por TAJ MAHAL (aquela do Teteteteretê) que lhe custou abrir mão dos direitos da faixa, revertidos para a UNICEF. Da fase inicial de sua carreira solo, restaram o excelente rock HOT LEGS (que remete à boa fase dos Faces) e as baladas SAILING, TONIGHT´S THE NIGHT e a melhor de todas, MAGGIE MAY, que integra o álbum EVERY PICTURE TELLS A STORY (1971).
126) JEFFERSON AIRPLANE – SOMEBODY TO LOVE
Nascido em meio à efervescência da contracultura, em San Francisco, California, o grupo firmou-se como um dos pioneiros do rock psicodélico. A banda sofreu muitas alterações de componentes e disputas em torno do seu legado, desdobrando-se em Jefferson Starship, convertido mais tarde apenas em Starship. Essas alterações foram acompanhadas por uma radical mudança de estilo. O fato é que o som-pastiche do Starship nos anos 80 (a despeito do razoável desempenho comercial) tornou-se uma imagem opaca da criatividade e contestação, marcas registradas do Airplane dos anos 60. Nessa fase inicial, tiveram expressiva presença nos grandes festivais hippies de Monterey, Woodstock e Ilha de Wight e lançaram álbuns icônicos como SURREALISTIC PILLOW (1967) e VOLUNTEERS (1969) (com a faixa do mesmo nome, um chamado à revolução). No anterior, os hits, WHITE RABBIT e SOMEBODY TO LOVE, um hino da geração flower power.
127) PRINCE AND REVOLUTION – PURPLE RAIN
Afirmar que Prince era um músico de rock é quase tão enganoso quanto dizer que não era. Mais correto dizer que o rock foi insuficiente para abrigar as potencialidades desse que foi um dos mais completos artistas do século XX. Fazia uso do rock, do funk, do r&b, do jazz e por aí afora. Além de compositor, produtor, letrista, era um multi-instrumentista de mão cheia, dominando como poucos a guitarra elétrica (Hendrix era uma de suas principais influências). Como todo gênio, era temperamental e criou embates com sua gravadora, o que não impediu de vender mais de 100 milhões de álbuns. Na ponta, PURPLE RAIN de 1984, na verdade trilha sonora do filme homônimo, com destaque à faixa-título, uma balada que, em seus 10 minutos de duração, abriga, além de um belo solo de guitarra (qualificado pela revista Rolling Stone como o “melhor da história” no gênero), um solo de piano e um belo desfecho orquestral.
128) SIMON AND GARFUNKEL – THE SOUND OF SILENCE
A lendária dupla de folk-rock tornou-se mundialmente conhecida com THE SOUND OF SILENCE, MRS ROBINSON E SCARBOROUGH FAIR CANTICLE, temas que integram a badaladíssima trilha do filme THE GRADUATE (“A Primeira Noite de um Homem”) de Mike Nichols de 1968. Outros grandes hits são a versão da cantiga andina EL CÓNDOR PASA, THE BOXER, CECILIA e BRIDGE OVER TROUBLED WATER, todos contidos no álbum homônimo de 1970 que liderou as paradas em todo o mundo, com 25 milhões de cópias. Apesar de seu grande êxito comercial, o álbum marcou a separação da dupla com os integrantes seguindo carreiras próprias. Eles ainda se reuniriam num gigantesco concerto beneficente que juntou 500 mil pessoas no Central Park, NY, objeto de um álbum duplo com os principais hits ao vivo. A belíssima THE SOUND OF SILENCE de Paul Simon é anterior ao filme e já aparecia no primeiro disco da dupla de 1964, WEDNESDAY MORNING, 3 A.M. (cujo repertório em estilo folk inspirou-se no movimento hippie), mas só viria a alcançar o sucesso com o lançamento de uma posterior versão remixada.
129) CAT STEVENS – FATHER AND SON
O repertório singelo desse trovador inglês do rock (que chegou a morar no Rio de Janeiro por mais de 3 anos), acompanhado às vezes apenas com o violão nunca deixou de encantar multidões, mesmo tendo ficado por anos afastado de atividades artísticas por conta da conversão ao islamismo, quando adotou o nome Yusuf. Isso lhe custou impedimento de ingressar nos EUA por conta da islamofobia que se instalou naquele país após o 11 de setembro, pouco adiantando demonstrar sua dedicação a atividades filantrópicas junto à UNICEF. Seu período áureo vai de 1970 a 1974 quando lançou 6 álbuns de sucesso: MONA BONA JACKET, TEA FOR THE TILLERMAN, TEASER AND THE FIRECAT, CATCH BULL AT FOUR, FOREIGNER e BUDDHA AND THE CHOCOLATE BOX, os quais contêm a maior parte de seus hits: MORNING HAS BROKEN, MOONSHADOW, OH VERY YOUNG e WILD WORLD. FATHER AND SON do álbum TEA FOR THE TILLERMAN (1970) é feita em forma de diálogo entre um pai e um filho no doloroso momento da separação.
130) NAZARETH - HAIR OF THE DOG
Autêntico dinossauro do rock, o grupo escocês conta com mais de 50 anos de estrada, embora apenas o baixista Pete Agnew permaneça atuante. Os demais membros da histórica formação original, o vocalista Dan McCafferty aposentou-se em 2013 por problemas pulmonares, o baterista Darrell Sweet faleceu e o guitarrista Manny Charlton deixou a banda. Embora o maior êxito comercial tenha sido a romântica LOVE HURTS, remake de uma antiga canção dos Everly Brothers (também gravada por Roy Orbinson, Jim Capaldi e Cher), para os roqueiros o que pega é HAIR OF THE DOG que nomeia também o álbum de 1975, o mais famoso do grupo, que contém ambos os hits. A faixa foi regravada pelos Guns N´Roses no seu famoso álbum de covers SPAGETTHI INCIDENT.
131) APHRODITE´S CHILD – THE FOUR HORSEMEN
A grande maioria conhece-os pelas baladas açucaradas, MARIE JOLIE, IT´S 5 O’CLOCK e RAIN AND TEARS que alcançaram as paradas entre os anos 60 e 70. Poucos imaginam que o grupo grego liderado por Vangelis Papathanassiou (teclados, flautas) e Demis Roussos (guitarra, baixo e vocais) seja responsável por um dos trabalhos mais surpreendentes do rock, o álbum duplo 666, lançado no Brasil numa exclusiva edição simples como BREAK (a mais conhecida das faixas), em que diversas canções foram sumariamente eliminadas. O álbum, inspirado nas passagens bíblicas do Apocalipse, é um porre sonoro impressionante. A atriz Irene Papas participa simulando um frenesi orgástico. Houve bastante resistência da gravadora que não via a iniciativa com bons olhos. O disco tornou-se cultuadíssimo pelos apreciadores do rock progressivo, sendo considerado uma das melhores obras no gênero. Marcou também o separação do grupo, com Roussos retomando o pop romântico de canções como WE SHALL DANCE, e Vangelis construindo uma sólida carreira dedicada a trilhas sonoras e à new age.
132) RAGE AGAINST THE MACHINE – KILLING IN THE NAME
Banda californiana com som pauleira adicionado de hip hop (descrito como rap metal) e uma postura explicitamente revolucionária e anti-sistema. O líder e vocalista Zack de la Rocha é de origem mexicana herdou de seus ancestrais a forte atuação política em sua terra natal. Com a saída de Zack, já nos anos 2000, os demais integrantes viriam a se agrupar no Audioslave de Chris Cornell. Lançaram durante a década de 90, quatro álbuns de estúdio mantendo essa linha. KILLING IN THE NAME é uma das canções preferidas dos fãs, abordando o tema da violência policial contra negros em cega obediência a um sistema fascista. Faz parte do primeiro álbum (1992) identificado por sua capa que expõe a famosa foto de um líder budista que se imolou em protesto contra a presença norte-americana no Vietnam.
133) EURYTHMICS – SWEET DREAMS
Se a vida conjugal do casal britânico Dave Stewart & Annie Lennox não prosperou, o mesmo não se pode dizer da artística. Quando restringiram sua parceria a fazer música, fundando os Eurythmics, a carreira deslanchou. A intenção original da dupla era fazer música pop mas com um pé na eletrônica vanguardista, inspirada por grupos como o Kraftwerk e o Can, com Lennox assumindo um visual andrógino, com ternos e cabelos aparados.O álbum inicial, IN THE GARDEN (1981), apesar das louvadas ambições, não teve grande acolhida. Tudo mudou quando lançaram o segundo, SWEET DREAMS (1983), contendo a canção homônima que se tornaria uma das mais representativas dos quentes anos 80, sucesso absoluto nas danceterias no rastro da new wave. A partir do êxito comercial, o som do duo derivou para o pop, descolando-se da eletrônica, emplacando diversos hits e discos de platina com mais 6 álbuns no decorrer da década, além da trilha sonora do filme “1984 (For the Love of Big Brother)”.
134) LEONARD COHEN – HALLELUJAH
Obviamente, o celebrado escritor e músico canadense não se enquadra no perfil de rocker. Todavia, a exemplo de Bob Dylan ou Serge Gainsbourg é de tal modo idolatrado no meio roqueiro que não poderia deixar de figurar nessa seleção. A coletânea I AM YOUR FAN em sua homenagem contou com a participação de nomes de primeira grandeza como R.E.M, Nick Cave, Pixies, Ian McCullouch (Echo & Bunnymen) e Lloyd Cole. Três de suas canções ficaram bastante populares, SUZANNE, SO LONG MARIANNE e sobretudo HALLELUJAH. Esta, um verdadeiro hino com dezenas de gravações, muitas com milhões de acessos no youtube: Jeff Buckley, Rufus Wainwright, John Cale, k d Lang e Bon Jovi são algumas. Aparece até na trilha do desenho Shrek. Curiosamente, a gravadora que não via futuro na canção tentou dissuadir o músico de inseri-la no álbum VARIOUS POSITIONS (1984), ideia repelida pelo artista.
135) THIN LIZZY – WHISKEY IN THE JAR
Embora o rock seja essencialmente marginal e tenha suas raízes no blues, seus expoentes são quase todos brancos. O Thin Lizzy é um dos raros grupos que foi liderado por um negro, o baixista, vocalista e compositor Phil Lynnot (já falecido). Passaram pelo grupo, dentre outros, o guitarrista Gary Moore (exímio guitarrista de rock/blues) e Midge Ure (que viria a fundar o conceituado grupo new wave Ultravox). Estão entre os maiores êxitos do grupo irlandês THE BOYS ARE BACK IN TOWN, JAILBREAK (não confundir com a canção do AC/DC) e WHISKEY IN THE JAR. Esta, lançada em single, foi cover de uma música tradicional irlandesa que trata de um marginal traído por sua mulher, e divulgada pelo grupo folk Dubliners. Foi regravada também por Peter Paul & Mary, Grateful Dead, Pogues, Bryan Adams e até o Metallica que fez uma leitura roqueira para o álbum de covers GARAGE INC.com base na versão do Thin Lizzy.
136) ECHO & BUNNYMEN – KILLING MOON
A respeito dessa canção do Echo & Bunnymen, “não há banda no mundo que tenha conseguido fazer qualquer música que tenha chegado perto dela” segundo atesta o líder e vocalista do... Echo and the Bunnymen, o pouco modesto Ian McCulloch. Afora o exagero, a canção é seguramente uma das mais representativas do rock oitentista e o maior hit do banda provinda de Liverpool, mesma cidade de onde surgiram os Beatles. O álbum que a contém, OCEAN RAIN (1984), também é o de maior relevância do grupo britânico, o qual conta com um séquito fiel de admiradores, inclusive no Brasil, onde já vieram diversas vezes desde seu antológico show em SP de 1987. McCullough que em sua carreira se mirou nos ídolos Bowie, Iggy Pop, Lou Reed e Leonard Cohen, chegou a abandonar o grupo para tentar carreira solo, mas retomou o antigo grupo nos anos 90, porém sem conseguir fazer reviver a excelência dos primeiros álbuns.
137) FOGHAT – I JUST WANT TO MAKE LOVE TO YOU
Essa banda de blues-rock com pinta de norte-americana, na verdade é inglesa. Sediou-se porém nos EUA, onde alcançou sucesso. Sofreu muitas mudanças de formação. O único que permaneceu durante todo pedido de atividade iniciado em 1971 foi o baterista Roger Earl. Entrou em declínio nos anos 80 porém seus primeiros álbuns permanecem como referência. O clássico tema do blues I JUST WANT... é uma autêntica representante do som do Foghat... De autoria de Willie Dixon na década de 50, foi gravada originalmente por Muddy Waters ao lado de um time respeitável de lendas do blues: Little Waters na gaita, Jimmy Rogers na guitarra, Otis Span ao piano e o próprio Dixon no baixo. Há também uma famosa leitura da diva Etta James para seu álbum AT LAST. A versão pauleira do Foghat é do seu album de estreia (1972). Foi gravada ao vivo em 8 minutos (o dobro da original) no álbum FOGHAT LIVE (1977), o mais vendido do grupo, que traz também o grande hit SLOW RIDE.
138) ALAN PARSONS PROJECT – SIRIUS/EYE IN THE SKY
O mago inglês da produção tem entre seus trabalhos nada menos um dos melhores álbuns dos Beatles, ABBEY ROAD e o mais vendido do Pink Floyd, THE DARK SIDE OF THE MOON. Foi responsável também pela produção de LET IT BE dos Beatles, 2 álbuns de Paul McCartney & Wings, diversos dos Hollies e do Pilot e THE YEAR OF THE CAT, o mega-sucesso do cantor folk Al Stewart. A partir de 1975, fundou juntamente com o vocalista escocês Eric Woolfson o Alan Parsons Project, com Alan assumindo os teclados e a guitarra. Diversos músicos notáveis foram convocados para participar de seus 11 álbuns de estúdio até 1990, bastante cultuados pelos apreciadores de rock progressivo. A semelhança com o som do Pink Floyd é notável. Dentre seus êxitos, destaca-se EYE IN THE SKY do álbum homônimo (1982) que fica ainda mais envolvente se apreciada na sequência com a faixa de abertura SIRIUS.
139) KATE BUSH – WUTHERING HEIGHTS
Essa canção marcou o início de carreira da versátil cantora e compositora britânica e tornou-a mundialmente conhecida por seu timbre soprano ímpar. Sua obra musical peculiar, uma miscelânea de ritmos que vão de rock progressivo e experimental a músicas étnicas e folclóricas, é difícil de categorizar. É reverenciada por artistas tão díspares quanto David Gilmour (que produziu seu primeiro álbum), Elton John, Rufus Wainwright, Robert Smith (Cure), Prince, Johnny Rotten, Coldplay, Peter Gabriel, Courtney Love e Adele. As letras revelam histórias incomuns com referências literárias. Influenciou diversas cantoras de gerações mais recentes como k d Lang, Elizabeth Fraser, Goldfrapp, Kate Nash, Regina Spektor, Tori Amos, Annie Lennox, Bjork e Stevie Nicks. WUTHERIG HEIGHTS foi inspirada no livro homônimo (“Morro dos Ventos Uivantes”), de Emily Brontë. Para a coletânea WHOLE STORY, Kate fez uma versão remixada. O metaleiro André Matos era fã de carteirinha de Kate, tendo incluído um cover da canção no álbum ANGELS CRY do Angra.
140) GANG OF FOUR – ANTHRAX
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Confira a 1ª parte:
http://oquedemimsoueu.blogspot.com/2020/06/os-100-maiores-rocks-do-seculo-xx-1a.html
Confira 2a parte:
https://oquedemimsoueu.blogspot.com/2020/07/os-100-maiores-rocks-do-seculo-xx-2.html
Confira 3a parte:
https://oquedemimsoueu.blogspot.com/2020/07/os-100-maiores-rocks-do-seculo-xx-3.html
Confira
a 4ª parte:
http://oquedemimsoueu.blogspot.com/2020/07/os-100-maiores-rocks-do-seculo-xx-4a.html
Confira
a 5ª parte:
http://oquedemimsoueu.blogspot.com/2020/08/os-100-maiores-rocks-do-seculo-xx-5.html
Confira a 6ª parte:
https://oquedemimsoueu.blogspot.com/2021/12/os-200-maiores-rocks-do-seculo-xx-6.html
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