quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

OS 200 MAIORES ROCKS DO SÉCULO XX (10ª PARTE)

 Segue a última parte do levantamento dos 200 principais rocks do século XX, segundo dois aspectos: 1) receptividade do público traduzida por vendas e execução nas rádios; 2) relevância dentro do cenário musical.

 

181) BAND – I SHALL BE RELEASED

O grandioso show de despedida do grupo canadense The Band deu origem ao álbum triplo THE LAST WALTZ (1978) e se transformou também num espetacular filme-documentário dirigido por Martin Scorsese, considerado por muitos o melhor filme de rock da história. O nível dos convidados dispensa comentários: Bob Dylan, Eric Clapton, Muddy Waters, Neil Young, Stephen Stills, Joni Mitchell, Ringo Starr, Ronnie Wood, Van Morrison, Paul Butterfield, Dr. John, Emmylou Harris, Neil Diamond e muitos outros. O álbum abriga em 30 faixas diversas canções que ficaram fora do filme. Um box com 4 CDs lançado posteriormente agregou mais 24 faixas inclusive duas jam sessions envolvendo diversos participantes. The Band ganhou projeção como banda de apoio a Bob Dylan, vindo a firmar-se como conjunto independente em 1968, quando lançou seu primeiro álbum, MUSIC FROM BIG PINK.  A canção I SHALL BE RELEASED do repertório de Dylan está presente nesse disco, sendo também o tema que fechou o filme, reunindo no palco quase todos os convidados.

 

182) PHIL COLLINS – ANOTHER DAY IN PARADISE

Quando Phil Collins deixou de ser apenas o baterista do Genesis para ser vocalista e líder da banda, em substituição a Peter Gabriel, os apreciadores de rock progressivo ficaram desapontados com as mudanças de rumo do grupo para uma linha mais pop e um repertório calcado em canções radiofônicas. Com isso, Phil tornou-se alvo dos críticos musicais. O que não se pode negar é a competência do astro inglês para produzir hits, tendo vendido em sua carreira solo 150 milhões de discos. O álbum ...BUT SERIOUSLY (1989) lidera, puxado pelo mega-sucesso ANOTHER DAY IN PARADISE. A canção, que conta com David Crosby no vocal de apoio, trata do drama dos sem-teto. Aqui também Phil foi criticado por não pautar sua atuação pública em defesa dos desvalidos, ao contrário do que propõe a letra da música.

 

183) BAD COMPANY – CAN´T GET ENOUGH

Super-grupo inglês de hard rock formado pelo vocalista Paul Rodgers e pelo baterista Simon Kirke, ambos integrantes da histórica banda Free (de ALL RIGHT NOW), pelo guitarrista Mick Ralphs (ex-Mott the Hoople) e pelo baixista Boz Burrell (ex-King Crimson). Seu auto-denominado álbum de estreia (1974) superou as mais otimistas expectativas, batendo no primeiro lugar nos EUA (país onde obteve maior êxito do que em sua terra natal) puxada pela faixa de abertura CAN´T GET ENOUGH. O sucesso foi repetido no álbum seguinte, STRAIGHT SHOOTER (1975), puxado pelas faixas SHOOTING STAR e FEEL LIKE MAKIN’ LOVE. Rodgers levou adiante projetos paralelos com Jimmy Page (banda The Firm) e ao lado do Queen (em substituição a Freddy Mercury) nos anos 2000, reagrupando sua banda de origem em 2014.

 

184) GARY NUMAN – CARS

Gary Numan era líder e vocalista do Tubeway Army, grupo que lançou dois álbuns no final dos anos 70, emplacando o sucesso ARE FRIENDS ELECTRIC? Sendo líder absoluto e único compositor do grupo, decidiu assumir carreira individual, convocando os membros do ex-grupo para acompanhá-lo. CARS, faixa do primeiro disco solo do artista inglês, THE PLEASURE PRINCIPLE (1979), tornou Gary mundialmente conhecido por ser considerada a canção pioneira a adotar a estética synthpop e new wave  (gêneros que abriram caminho para grupos como o Duran Duran, Ultravox e Human League), caracterizados pela prevalência dos sintetizadores às guitarras. Numan lançaria mais de vinte álbuns ao longo dos trinta anos seguintes, mas nunca conseguiu reviver o sucesso do disco de estreia.

 

185) VAN DER GRAAF GENERATOR – A PLAGUE OF LIGHTHOUSE KEEPERS

Respeitada banda britânica de rock progressivo com um som estruturalmente complexo e sombrio (lembrando em alguns momentos o King Crimson), comandada pelo guitarrista e vocalista Peter Hammill o qual paralelamente desenvolveu carreira solo. O estranho nome do grupo deriva de um gerador eletrostático inventado por um engenheiro descendente de holandeses. Seu disco mais cultuado, PAWN HEARTS (1971), de apenas 3 faixas, estourou na Itália, onde o grupo é especialmente venerado, chegando a liderar a lista de mais vendidos, algo insólito face às características não comerciais do produto. Nas turnês de divulgação pelo país os membros eram ovacionados como super-astros e suas apresentações tinham auditórios lotados. PLAGUE OF... é uma peça de 23 minutos, dividida em diversas seções ocupando todo o lado B do álbum, tendo a participação de Robert Fripp nas guitarras.

 

186) NINA HAGEN – SMACK JACK

Nascida no lado oriental de Berlim, a cantora recebeu uma formação erudita operística, colocando seus dotes a serviço do rock e do punk. Suas habilidades líricas permitiram-lhe fazer estrepolias vocais inimagináveis para um cantor pop, atingindo notas extremas. A canção SMACK JACK foi o destaque de NUNSEXMONK’ROCK (1982), primeiro álbum solo após se desvincular da Nina Hagen Band. Em agitada passagem pelo Brasil deixou marcas: o cantor Supla que com ela teve um breve affair gravou com a participação da dita cuja GAROTA DE BERLIM (1985) que acabou se convertendo no grande sucesso da banda Tokyo por ele liderada. Mais surpreendente ainda foi ter uma canção sua escolhida pela austera chanceler germânica Angela Merkel para assinalar a cerimônia formal de sua aposentadoria, após 16 anos de vida pública.

 

187) JAMES TAYLOR – FIRE AND RAIN

O jeito sereno desse americano de Boston conquistou uma legião de fãs, atingindo próximo de 100 milhões de discos vendidos. Foi o primeiro artista não inglês a gravar pela Apple e seu álbum de estreia (1968) foi produzido por ninguém menos que Paul McCartney. Mas foi o segundo álbum, SWEET BABY JANE (1970), que revelou o primeiro big hit, FIRE AND RAIN, de sua autoria. Vindo a seguir, MUD SLIDE SLIM AND THE BLUE HORIZON, trouxe outro super-hit, YOU’VE GOT A FRIEND de Carole King (backing vocals de Joni Mitchell). O álbum GREATEST HITS que reúne seus maiores sucessos até 1976 obteve um desempenho excepcional, tendo vendido apenas nos EUA 12 milhões de cópias e continua vendendo. O terceiro grande sucesso veio depois: HANDY MAN, um cover de uma canção dos anos 50, é do album JT (1977). Em 1985, James compôs ONLY A DREAM IN RIO em gratidão às 300 mil pessoas que o recepcionaram no Rock in Rio entoando suas canções de cor, o que ajudou a superar dois traumas: o da fossa pela separação de Carly Simon após 11 anos de casamento e o da batalha contra o vício em heroína que quase liquidou sua carreira.

 

188) SHOCKING BLUE – VENUS

Essa canção de 1969 colocou no mapa da música pop a pouco lembrada Holanda, de onde proveio esse até então desconhecido grupo. O single fez um sucesso arrasador em todo o mundo, chegando a primeiro lugar nos EUA e em inúmeros outros países, incluindo o Brasil onde liderou as paradas por semanas consecutivas. Grande parte do êxito deve-se à expressiva Mariska Veres, cantora de olhos ‘blue shocking’ e longos cabelos negros (que as más línguas diziam ser peruca), agregada ao grupo em substituição à vocalista original.  VENUS não integrou nenhum LP de carreira do grupo, sendo incluída apenas na edição em CD do álbum AT HOME (1969). O Shocking Blue lançaria mais dois bem sucedidos singles, MIGHTY JOE (1969) e NEVER MARRY A RAILROAD MAN (1970), esse último também sucesso por aqui. A banda se desfez em 1974 e Mariska tentou carreira à parte até falecer em 2006.

 

189) RICK WAKEMAN – CATHERINE OF ARAGON

Ao lado de Keith Emerson (do Emerson, Lake & Palmer), Rick Wakeman é apontado como maior tecladista do rock. Quando ingressou no Yes, com 22 anos já era um prodígio, tendo sido convidado por David Bowie para integrar sua banda de apoio. Recusou, antevendo que teria maior potencial no grupo progressivo. Ainda assim, a banda foi insuficiente para efetivar os arroubos megalômanos de Rick, que o levaram a colocar em prática empreendimentos mirabolantes em carreira solo em paralelo à bem sucedida atividade no Yes. Lançou três álbuns conceituais, os de maior visibilidade de sua imensa discografia de mais de 90 títulos: THE SIX WIVES OF HENRY VIII (1973), JOURNEY TO THE CENTRE OF THE EARTH (1974) THE MYTHS AND LEGENDS OF KING ARTHUR... (1975). O primeiro deles, com a participação dos demais integrantes do Yes, tem seis faixas, dedicadas a cada uma das esposas de Henrique VIII, como CATHERINE OF ARAGON, a faixa de abertura.

 

190) MALCOLM MCLAREN – PARIS PARIS

O inglês Malcolm, falecido em 2010, será sempre lembrado por ter concebido os Sex Pistols. No entanto, o agenciador e compositor extraiu do punk bem mais do que cabelos moicanos e trajes rudimentares, herdando do movimento o espírito inquieto e contestador. Formado em artes, casado com uma estilista (que concebeu o visual dos Pistols) tinha ideias apuradas e inovadoras. Passada a tempestade punk, Malcolm deu andamento a projetos próprios, incluindo o lançamento de diversos álbuns solo. O primeiro, DUCK ROCK (1983), faz uma salada musical de ritmos sendo apontado como precursor da world music, do hip hop e do “scratch” utilizado pelos DJs. Vivendo em Paris, lançaria PARIS (1994), um chiquérrimo álbum homenageando a cidade e celebrando o jazz, com participação das divas Françoise Hardy e Catherine Deneuve (como na faixa PARIS PARIS). Outros tempos...

 

191) BJORK – JÓGA

Essa intérprete inclassificável provinda do grupo de rock alternativo Sugarcubes é tão exótica quanto seu país, a Islândia, e está sempre surpreendendo com novas sonoridades. Sobressaem-se trip hop, música eletrônica, jazz, art rock e experimentalismo. Não bastasse ser reverenciada pelas qualidades vocais, ainda ganhou prêmio de atriz em Cannes pelo filme Dançando no Escuro de Lars von Trier para o qual compôs a trilha sonora SELMASONGS. Seus três álbuns lançados no século XX, DEBUT (1993), POST (1995) e HOMOGENIC (1997) foram bem recebidos por público e crítica. Este último, gravado na Espanha, embora o menos vendido dos três, foi o que mais elogios arrancou pelo arrojo e atributos vocais. Os arranjos foram de seu amigo brasileiro Eumir Deodato. Destaque para a faixa JÓGA.

 

192) STING – DESERT ROSE

The Police é uma das mais exitosas bandas, em termos de público e crítica. Todos seus álbuns foram coroados de boas vendas e elogios. O último, SYNCHRONICITY (1983) foi o mais bem sucedido comercialmente e a canção EVERY BREATH YOU TAKE um sucesso arrasador. O auge da popularidade todavia não segurou seu líder, o vocalista e multi-instrumentista Sting que buscou novos caminhos longe da banda de origem. Sem abandonar o rock, Sting aproximou-se em sua carreira solo do jazz (sobretudo no álbum duplo ao vivo BRING ON THE NIGHT, com aporte do saxofonista Brandford Marsalis e outros expoentes do gênero) e da world music como na canção DESERT ROSE do álbum BRAND NEW DAY (1999) que traz um dueto com o argelino Cheb Mami. Consoante com essa nova fase, Sting passou a se dedicar a causas humanitárias e ecológicas.

 

193) BLUE ÖYSTER CULT – THE REAPER

Banda estadunidense em atividade desde o início dos anos 70. Embora sua sonoridade seja inspirada em grupos britânicos de hard rock como o Black Sabbath e o Uriah Heep, sobressai-se por adotar a temática de terror em letras enigmáticas. O primeiro grande êxito do grupo, (DON´T FEAR) THE REAPER, é faixa do álbum AGENTS OF FORTUNE (1976), o único de estúdio a conseguir disco de platina. A banda conseguiu ainda maior êxito com a versão ao vivo do álbum SOME ENCHANTED EVENING (1978), o mais vendido do BÖC, que apresenta performances nos EUA e na Inglaterra. O escritor Stephen King cita a canção como inspiração para um de seus livros e o diretor John Carpenter utilizou-a no filme Halloween.

 

194) MEN AT WORK – DOWN UNDER

BUSINESS AS USUAL (1981) foi o álbum de estreia da banda australiana comandada pelo cantor, compositor e músico Colin Hay, e o maior sucesso de sua carreira, tendo vendido em torno de 15 milhões de cópias. Permaneceu 15 semanas na liderança do hit parade americano, um recorde. O álbum contém duas das canções mais conhecidas do grupo, WHO CAN IT BE NOW? e DOWN UNDER. Essa última conseguiu outro feito raro: liderou concomitantemente a parada de singles americana e britânica. A letra ressalta as desventuras de um australiano em viagens pelo mundo.  O outro sucesso, OVERKILL, é do álbum seguinte, CARGO (1983). Estourando em plena era new wave, o Men at Work conservou uma linha mais pop com pitadas de reggae.

 

195) MORRISEY – SUEDEHEAD

Após o meteórico sucesso dos Smiths, seu líder, o cantor e compositor Morrissey deu sequência a uma longa trajetória solo tendo lançado diversos álbuns entre 1988 e 1997, retomando a carreira em plena forma com o álbum YOU ARE THE QUARRY (2004), após um interregno de sete anos. O mais conhecido da série foi o inicial, lançado logo após a dissolução dos Smiths, VIVA HATE (1988) com seu hit mais conhecido, SUEDEHEAD, que traz a marca de seu ex-grupo. Para substituir o antigo companheiro Johnny Marr, foi convidado para acompanhá-lo nas guitarras o reverenciado Vini Reilly do Durutti Column. Morrisey tem se envolvido em diversas polêmicas, da defesa extremada aos direitos dos animais (ele é vegano), até posições políticas controversas acusadas de racistas e xenófobas.

 

196) MONKEES – I’M A BELIEVER

No princípio, The Monkees era uma banda ficcional, criada especificamente para estrelar um seriado da TV americana. A intenção era estimular, através da mídia, um contraponto americano às bandas inglesas em franca ascensão.  Mas suas músicas fizeram tanto sucesso que o grupo sobreviveu à série. Em 1967, segundo algumas fontes, chegaram a vender nos EUA mais discos do que os Beatles. No início, as músicas eram preparadas pelos produtores do programa e os membros do conjunto não tinham praticamente nenhuma interferência na produção. Isso gerou um preconceito contra o grupo que durou toda sua história. O single de I’M A BELIEVER, canção de autoria de Neil Diamond, fez um sucesso avassalador no mundo todo. Foi incluída em MORE OF THE MONKEES, álbum lançado à revelia do grupo para capitalizar sua popularidade que estava no auge, o que provocou o acirramento pelo controle da produção do grupo.  O álbum HEADQUARTERS (1967) marca o rompimento desse padrão com o grupo assumindo as rédeas de sua obra com composições e performances instrumentais próprias.

 

197) CULTURE CLUB – KARMA CHAMELEON

A banda britânica liderada pelo polêmico Boy George, conhecido pela aparência andrógina e espalhafatosa e maquiagem carregada, inspirada no glam rock de Bowie, Lou Reed e Marc Bolan, adotou o estilo new wave com incursões ao reggae e ritmos latinos. A curta duração do grupo deveu-se ao envolvimento de Boy George com heroína que exigiu internação e a seu embaraçoso e secreto relacionamento com o baterista da banda, Jon Moss. George ainda arriscou carreira solo. Os dois álbuns iniciais (e principais) do grupo, KISSING TO BE CLEAR (1982) e o elogiadíssimo COLOUR BY NUMBERS (1983) produziram também os dois maiores hits: DO YOU REALLY WANT TO HURT ME e KARMA CHAMALEON cuja letra tornou-se um hino drag queen (“Eu sou um homem sem convicção que não sabe como vender uma contradição”) que retrata a condição ambígua de George e ao mesmo tempo foi usada em campanhas políticas para atacar os que, como camaleão, adaptam-se às circunstâncias.

 

198) LIVING COLOUR – CULT OF PERSONALITY

Apesar das raízes negras de astros como Chuck Berry, Little Richard, Bo Diddley e Jimi Hendrix, o rock acabou sendo apossado por brancos. Dá para contar com os dedos os grupos exclusivamente negros, como o Fishbone, o Bad Brains e o Living Colour, que romperam o racismo que paira sobre o gênero, especialmente dos gestores que dominam esse segmento do mercado. No caso do Living Colour, contou com a mãozinha de um ardoroso fã, Mick Jagger, para quebrar essa barreira. Embora o ritmo prevalecente seja o rock (mais especificamente o hard rock), o grupo bebe em fontes que remetem à cultura negra como o funk, o hip hop, o jazz e o afro. Comandada pelo guitarrista e vocalista Vernon Reid, a banda estourou com VIVID (1988) (participação de Jagger), onde se sobressai a faixa CULT OF PERSONALITY, conceito comum a Kennedy e Mussolini (conforme diz a letra).

 

199) TROGGS – WILD THING

WILD THING tornou-se uma das canções mais conhecidas do pop/rock, com inúmeros covers. Ainda que associada aos Troggs, não é do grupo, como se imagina, e sim do compositor Chip Taylor (irmão do ator Jon Voight e tio de Angelina Jolie), tendo sido lançada originalmente pelos pouco conhecidos Wild Ones. Mas foi a versão dos Troggs no ano seguinte que a popularizou, tornando-se a música mais conhecida do grupo. Foi lançada em single, integrando o disco de estreia da banda nomeado FROM NOWHERE (1966) na Inglaterra, país de onde é originária. Nos EUA, o nome do álbum foi alterado para WILD THING. Os Troggs, nascidos Troglodytes em 1964, foram chamados “os progenitores do punk”, tendo influenciado bandas de garagem e punk rock como Stooges, Buzzcocks e Ramones.

 

200) INXS - NEVER TEAR US APART

O INXS (in excess) provindo de Sydney, Austrália, atuava na fronteira entre o pop e a new wave. A figura principal, o carismático vocalista galã Michael Hutchence (comparado a Jim Morrison dos Doors) morreu em 1997, presumidamente de suicídio, em circunstâncias nunca totalmente esclarecidas. Ele tocava em paralelo uma carreira musical individual e cinematográfica. Após sua morte, o grupo não conseguiu recuperar o prestígio dos tempos áureos dos álbuns KICK (1987), X (1990) e WELCOME TO WHEREVER YOU ARE (1992). KICK, o de maior sucesso de público e crítica, com mais de 20 milhões de cópias, concentra alguns dos principais temas do grupo como NEED YOU TONIGHT, MYSTIFY, DEVIL INSIDE, NEW SENSATION e a poderosa balada NEVER TEAR US APART.

 

 

 

Confira a 1ª parte:

http://oquedemimsoueu.blogspot.com/2020/06/os-100-maiores-rocks-do-seculo-xx-1a.html

 

Confira 2a parte:

https://oquedemimsoueu.blogspot.com/2020/07/os-100-maiores-rocks-do-seculo-xx-2.html

 

Confira 3a parte:

https://oquedemimsoueu.blogspot.com/2020/07/os-100-maiores-rocks-do-seculo-xx-3.html


Confira a 4ª parte:
http://oquedemimsoueu.blogspot.com/2020/07/os-100-maiores-rocks-do-seculo-xx-4a.html


Confira a 5ª parte:
http://oquedemimsoueu.blogspot.com/2020/08/os-100-maiores-rocks-do-seculo-xx-5.html

 

Confira a 6ª parte:

https://oquedemimsoueu.blogspot.com/2021/12/os-200-maiores-rocks-do-seculo-xx-6.html

 

Confira a 7ª parte:

https://oquedemimsoueu.blogspot.com/2022/01/os-200-maiores-rocks-do-seculo-xx-7.html

 

Confira a 8ª parte:

https://oquedemimsoueu.blogspot.com/2022/01/os-200-maiores-rocks-do-seculo-xx-8.html

 

 Confira a 9ª parte:

https://oquedemimsoueu.blogspot.com/2022/02/os-200-maiores-rocks-do-seculo-xx-9.html

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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