A seguir, a 12ª parte dos 300 maiores rocks do Século XX, dentro dos seguintes critérios: apenas canções do período de 1963 a 2000, com cada intérprete com direito a uma canção.
221) JOAN JETT – I LOVE ROCK AND ROLL
I LOVE ROCK AND ROLL, o grande sucesso de Joan Jett, tem origem curiosa.
A música, original do grupo The Arrows, réplica a IT´S ONLY ROCK AND ROLL dos
Stones (que, conforme os autores, inferiorizou o ritmo), figurou apenas como
lado B de um single. O acaso, todavia, fez com que Joan, à época integrante do
grupo feminino The Runaways, escutasse a canção na TV e por ela se apaixonasse.
Gravada pela cantora e guitarrista americana, alcançou a liderança da parada de
singles dos EUA, aí ficando por 7 semanas. Tornou-se a um só tempo um hino de
celebração ao rock, uma postura de rebeldia punk e uma manifestação de
empoderamento feminino. A faixa deu nome a seu 1º álbum com o grupo Blackhearts
de 1981 (um ano após emplacar o hit BAD REPUTATION). Foi regravada por Britney
Spears e Miley Cyrus.
222) TOM WAITS – TIME
O inclassificável cantor,
poeta e instrumentista norte-americano com sua voz rude embargada de bêbado pode
ser considerado o Charles Bukowski da
música. Também teve atuação profícua como ator, sendo dileto de Francis F
Coppola em filmes como “Cotton Club”, “Selvagem da Motocicleta”, “Drácula de
Bram Stoker”, “Vidas sem Rumo” e “Do Fundo do Coração” (‘One From the Heart’),
sendo que a trilha do último, por ele composta, tornou-se mais badalada que o
próprio filme. Seus álbuns em que ataca de jazz, folk, blues ou rock, trazem
quase que exclusivamente composições próprias. No Brasil é conhecido por RAIN
DOGS (1985), eleito disco do ano pela NME, em que é acompanhado na guitarra por
ninguém menos do que Keith Richards. A balada TIME, sua canção mais famosa,
pertence a esse disco. Tori Amos regravou-a em seu álbum de covers STRANGE
LITTLE GIRLS (2001)
223) BECK – LOSER
Foi essa a canção, desacreditada pelo
próprio Beck, que abriu as portas para o êxito do cantor, compositor e
multi-instrumentista norte-americano, permitindo-lhe ingressar numa grande
gravadora. MELLOW GOLD (1994), seu 3º álbum (e o 1º a conquistar público e
crítica), agregou a faixa, já um mega-hit quando lançada em single. Ai se
revelam as várias fontes em que bebeu, rock alternativo, blues, rap, folk. O
ambiente familiar com o pai músico favoreceu sua vocação. Percebe-se ainda seu
interesse por experimentalismo, psicodelia, low-fi, country e até MPB: além de
compor TROPICALIA (que apesar do nome, tem um ritmo de bossa-nova) para o álbum
MUTATIONS (assim batizado em homenagem aos Mutantes), incluiu um sample de
DESAFINADO com Laurindo de Almeida na faixa READYMADE do álbum ODELAY (1996), o
de maior sucesso do artista.
224) CHICAGO – IF YOU LEAVE ME NOW
O Chicago nasceu em 1967 em... Chicago. A banda (que contou por 8 anos com o percussionista carioca Laudir de Oliveira, ex-Som Imaginário, ex-Sérgio Mendes & Brasil 77), com sua bem sucedida fórmula de misturar rock, jazz, R&B e rica instrumentação, colecionou recordes de vendas: mais de 100 milhões de álbuns (40% nos EUA). 5 deles atingiram o 1º lugar na lista da Billboard, onde chegaram a emplacar simultaneamente 7 álbuns e seus singles foram os campeões dos anos 70. Foi a primeira banda de rock a lotar por uma semana o Carnegie Hall, show registrado num álbum quádruplo. Isso tudo mantendo boas pontuações dos críticos. Dentre seus inúmeros hits, o maior foi IF YOU LEAVE ME NOW (1976), composto e interpretado pela voz doce de Peter Cetera, faixa do apelidado ‘álbum de chocolate’ (por ter uma barra do mesmo na capa) ou CHICAGO X (adotaram a prática de nomear seus 38 álbuns por algarismos romanos, de I a XXXVIII, acompanhados do logo que identifica o grupo).
225) PRIMAL SCREAM –
COME TOGETHER
Formada em Glasgow, Escócia, por Bobby Gillespie, ex-baterista do Jesus and Mary Chain, essa banda vinha de 2 álbuns iniciais calcados no indie pop. SCREAMADELICA (1991), a seguir, ganhou o status de obra prima definitiva, um disco que foi um divisor de águas. Até o desenho da capa é acachapante. Faz uma salada de ritmos, mesclando rock com psicodelia, dub, acid house, música eletrônica e até coros gospel. Abriu caminho para uma nova vertente que inclui grupos que prosperaram nos anos 90 como o Massive Attack, Portishead e Chemical Brothers. Sob o efeito de drogas lisérgicas, Gillespie e companhia criaram um disco primoroso, onde não há faixas descartáveis. Nos 10 minutos de COME TOGETHER, sob o ritmo de house, ouvimos ao fundo brados panfletários antirracistas do ativista negro Jesse Jackson.
226) NICO – THESE DAYS
A artista alemã Christa
Paffgen, vulgo Nico, teve seu nome eternamente associado ao lendário VELVET
UNDERGROUND & NICO, um dos álbuns mais importantes do rock, ainda que
cantasse em apenas 3 faixas. A união do VU com Nico, até então apenas uma atriz
(fez até uma ponta em “La Dolce Vita” de Fellini), deveu-se à intervenção de
Andy Warhol, que desenhou a capa da banana, tão famosa quanto o disco. Com 6
álbuns, teve uma brilhante carreira solo, interrompida precocemente por um
acidente fatal de bicicleta. O 1º deles e o único em que ela não compôs nenhuma
música foi CHELSEA GIRL (1967), título do filme de Warhol em que atuou, e
também da faixa composta por Lou Reed. Apesar do apoio do pessoal do Velvet e
dos elogios da crítica, o resultado frustrou a cantora, que se sentiu preterida
da produção e dos arranjos. O astro folk Jackson Browne, então com apenas 16
anos, compôs 3 faixas, dentre as quais THESE DAYS. Os discos avant garde e
sombrios de Nico tornaram-se inspiração para os góticos.
227) TWISTED SISTER – WE’RE NOT GONNA TAKE IT
Devido à maquiagem e vestes espalhafatosas, a banda americana de hard
rock foi associada ao Glam Metal, rótulo por ela rejeitada. Após dois discos
com vendas mornas, estouraram com STAY HUNGER (1984) que alcançou 3 milhões de
cópias só nos EUA, álbum que traz os dois maiores êxitos, I WANNA ROCK e
sobretudo WE’RE NOT GONNA TAKE IT (“Não Vamos Aceitar”) - não confundir com a
música homônima do The Who. Trata-se de um manifesto contra a autoridade,
tornando-se um hino para adolescentes rebeldes, mensagem reforçada por um clip
da MTV. Devido a sua temática, a canção foi usada para fins políticos. Dee
Snider, líder do grupo, desautorizou a utilização em eventos da extrema-direita
incluindo manifestações contra o uso de máscaras anti-COVID. A respeito, deu
uma tuitada: “lembrem-se que a música foi escrita por um travesti, meio judeu
que abraça uma árvore e odeia tudo o que vocês representam”.
228) A FLOCK OF
SEAGULLS – I RAN
Um dos grandes hits das
danceterias dos anos 80, I RAN foi o maior êxito do A Flock of Seagulls,
presente em seu álbum de estreia (1982). A seguir, veio outro tema de sucesso
(inclusive no Brasil), WISHING. Os singles de ambas as canções alcançaram o
topo das paradas. A saída logo depois do guitarrista Paul Reynolds devido ao
uso de drogas foi um golpe mortal na banda que jamais conseguiu se reerguer.
Para piorar, o grupo ‘new romantic’ foi estigmatizado por preconceitos devido a
seu visual futurista e figurinos de ficção científica, reforçados pelo
extravagante corte de cabelo em forma de cascata de seu fundador e líder, o
vocalista Mike Score (que aliás, foi cabelereiro). O deboche foi reforçado por
uma citação jocosa de Samuel Jackson no filme Pulp Fiction. Deixando de lado as
aparências caricatas, a banda foi uma das mais legais da cena new wave.
229) WISHBONE ASH –
TIME WAS
Banda inglesa que
mistura hard, progressivo e folk rock e teve seu auge nos 70’s, bastante
popular entre guitarristas, pela inovação na presença concomitante de dois
virtuosos em seu quadro, Andy Powell e Ted Turner, revivendo as peripécias dos
lendários Jeff Beck e Jimmy Page à frente dos Yardbirds. A presença de dois
guitarristas solo foi característica também nas bandas do ‘southern rock’,
Lynyrd Skynyrd e Allman Brothers. No caso do Wishbone Ash, a escolha das ‘twin
guitars’ não foi premeditada, já que nos testes para a definição do titular,
não tiveram coragem de abrir mão de nenhum dos 2 aspirantes. O grupo atingiu o
ápice com ARGUS (1972), designado como um dos melhores álbuns de hard rock.
Steve Harris citou-o como principal referência para o som do Iron Maiden. Com
extensas faixas, caso de TIME WAS (10 minutos) que evolui de uma introdução
acústica para longos e inspirados solos de guitarra entremeados com serenas
vocalizações.
230) STRANGLERS – NO
MORE HEROES
A banda inglesa,
categorizada de início como punk, perdurou às custas de aderir à estética new
wave e incorporar sonoridades mais elaboradas. Quem hoje escuta as baladas
GOLDEN BROWN e ALWAYS THE SUN dos anos 80, mal consegue conceber tratar-se do
mesmo grupo que vociferava impropérios em PEACHES e NO MORE HEROES, da fase em
que despontou na cena britânica, meados dos anos 70. Pegando carona no
movimento punk, tinha uma postura excessivamente rebelde e iconoclasta que
incomodava os críticos. NO MORE HEROES, faixa do álbum homônimo (1977), que enaltece
uma atitude de insubmissão, talvez seja a canção que melhor represente o grupo.
Quando foi lançada “nos recusamos a dar autógrafos porque estávamos dizendo:
não tenha heróis, seja seu próprio herói”, afirma o guitarrista Hugh Cornwell.
231) BOB SEGER – AGAINST THE WIND
O cantor, compositor e multi-instrumentista vendeu mais de 70 milhões de
discos, concentrados nos EUA (onde é um dos músicos mais populares de todos os
tempos) e no Canadá. Suas referências eram o rock de raiz (tipo Elvis e Little
Richard) e o ‘heartland rock’ que teve seu auge nas décadas de 70 e 80,
tratando de temas afeitos à classe trabalhadora branca do centro-oeste, de
músicos como Bruce Springsteen e Tom Petty. Teve intensa colaboração com os
integrantes do Eagles. Alcançou maior sucesso a partir da 2ª metade dos 70’s,
quando passou a gravar com a Silver Bullet Band de músicos recrutados na área
de Detroit, sua cidade-natal. AGAINST THE WIND, talvez sua canção mais
conhecida, pertence ao álbum homônimo (1980), o único que, na lista de LPs da
Billboard, alcançou a liderança absoluta, onde permaneceu por 6 semanas.
Presente na trilha do filme Forest Gump.
232) SCREAMING TREES –
NEARLY LOST YOU
Quando o grunge
despontou, duas bandas explodiram em vendas e prestígio, o Nirvana e o Pearl
Jam. Num plano ligeiramente inferior, o Alice in Chains e o Soundgarden. Inexplicavelmente, o Screaming Trees ficou de
fora, e não por ausência de qualidade. Alguns atribuíram o fato à aparência
‘inadequada’ para um grupo bonitinho de rock, já que havia no grupo dois
‘gordos’ (os irmãos Conner, guitarrista e baixista). Seja como for, competência
musical não faltava para os pupilos de Mark Lanegan, este por sinal, com sua
característica voz áspera, um dos maiores vocalistas de rock de sua geração.
Teve uma brilhante carreira solo finalizada abruptamente em 2022 devido à sua
morte por COVID aos 57 anos (o baixista Van Conner viria a morrer no ano
seguinte). Após 5 álbuns de pequena repercussão, o grupo conseguiu certa
projeção com SWEET OBLIVION (1992), beneficiado pela execução da faixa NEARLY
LOST YOU no filme “Singles, Vida de Solteiro”.
233) HAWKWIND – ORGONE
ACCUMULATOR
Banda conhecida por ter
abrigado por 4 anos o baixista e vocalista Lemmy Kilmister, futuro fundador do
Motörhead, cujo nome aliás proveio de canção composta por ele em seu antigo
grupo. Todavia, o Hawkind não é propriamente uma banda de heavy metal. O estilo
que melhor define seu som é ‘space rock’, subgênero próximo ao rock progressivo
com forte componente psicodélico e uso intensivo de sintetizadores, tendo em
alguns momentos semelhança com os álbuns iniciais do Pink Floyd. Outro músico
famoso com passagem pelo grupo foi o baterista Ginger Baker (Cream). Porém, o
nome mais relevante foi o do guitarrista, tecladista e vocalista David Brock,
fundador, líder e único membro permanente. SILVER MACHINE, lançada em single em
1972, foi o maior sucesso, mas o álbum duplo SPACE RITUAL (1973), gravado ao
vivo no Liverpool Stadium, é sua verdadeira obra-prima. Destaque para ORGONE
ACCUMULATOR, inspirada no psicanalista Wilhelm Reich.
234) ALANIS MORISSETTE
– YOU OUGHTA NOW
Após 2 discos obscuros,
restritos ao mercado canadense, a (então) apenas Alanis, com 21 anos, estourou
com o JAGGED LITTLE PILL (1995) que ultrapassou as 30 milhões de cópias, um
tremendo sucesso mundial, o 3º de maior vendagem da década! Em grande parte, o
êxito se deve ao apoio do compositor e produtor musical Glenn Ballard, com quem
firmou parceria, fazendo a transição da ‘música chiclete’ para o rock
alternativo. O álbum foi agraciado com uma penca de Grammys e 6 das 12 faixas
tornaram-se hits. Com participação de Dave Navarro e Flea (membros do RHCP), o
destaque é YOU OUGHTA NOW, faixa que trata de um desabafo a um ex-amor. A talentosa cantora, compositora,
multi-instrumentista e ativista feminista e ambiental, viria a lançar, antes da
virada do milênio, um álbum mais sofisticado, SUPOSED FORMER... (1998) que,
mesmo vendendo menos, arrancou rasgados elogios.
235) MANOWAR – HEART OF
STEEL
Eles se autointitulam
os guardiões do autêntico metal, sem firulas e suas canções cultuam épicos
personagens medievais extraídos da mitologia nórdica. Trata-se do Manowar
(corruptela de ‘man of war’), banda que apesar de americana, fez mais sucesso
na Europa, com seu som extremamente pesado que lhes deu a fama de a ‘mais
barulhenta’ do planeta (com direito a inclusão no Guiness Book of Records),
dispondo para tanto dos dotes vocais privilegiados de Eric Adams. Outra façanha
foi contar com ninguém menos do que Orson Welles como narrador em duas canções.
Afora restrições que se possam fazer a sua postura sexista, vangloriando corpos
masculinos musculosos (tipo Conan, o Bárbaro) e a seu discurso belicoso que vez
ou outra resvala em patriotismo piegas, é inegável sua competência. HEART OF
STEEL é faixa de KINGS OF METAL (1988), o mais conhecido álbum da banda, o
último com a formação original.
236) MARILYN
MANSON – THE BEAUTIFUL PEOPLE
O cantor americano (que também é ator
e pintor) é uma das figuras mais bizarras do rock. A começar pelo próprio nome,
uma justaposição de Marilyn Monroe, um dos maiores símbolos sexuais do cinema,
com Charles Manson, líder de seita e assassino em massa inclusive da atriz
Sharon Tate. Sua personalidade controversa invade sua vida pessoal, atribulada
com diversas acusações de abuso sexual, apologia a drogas e ligação com
organizações satanistas. Sua carreira invade o século XXI mas seus álbuns mais
cultuados provêm dos anos 90. Seu cover de SWEET DREAMS conseguiu a façanha de
fazer quase tanto sucesso quanto o original dos Eurythmics. Mas sua música de
maior sucesso é BEAUTIFUL PEOPLE, faixa de ANTICHRIST SUPERSTAR (1996), álbum
produzido por Trent Reznor do NIN, um mix de rock industrial e heavy metal.
237) MAHAVISHNU ORCHESTRA – BIRDS OF FIRE
O guitarrista britânico John McLaughlin, além da profícua carreira solo
(incluindo parcerias com Santana, Al di Meola e Paco de Lucia), foi líder de
duas bandas de vital importância para o jazz-rock: o grupo Shakti e a
Mahavishnu Orchestra. O Shakti, em atividade de 1973 a 1978 (que trazia o
virtuoso violinista L Shankar), foi uma das precursoras da world music,
combinando música indiana e jazz. A Mahavishnu Orchestra nascida antes, na
cidade em NY, tinha a proposta de fundir jazz, blues, música erudita e rock com
um toque oriental. Passaram pela banda fusion cobrões como Billy Cobham, Jan
Hammer, Jerry Goodman e Jean Luc Ponty, dentre outros. O álbum mais conhecido,
BIRDS OF FIRE (1972), traz 10 composições de McLaughlin, inclusive a faixa
homônima. Há também MILES BEYOND, dedicada a Miles Davis com quem havia
trabalhado (retribuindo a presença no badalado álbum BITCHES BREW do
trompetista da faixa ‘JOHN MCLAUGHLIN’).
238) PAVEMENT – HARNESS
YOUR HOPES
Essa banda californiana
é uma típica representante do indie rock que, a partir do fim dos anos 80, em
paralelo ao grunge, difundiu-se pelos EUA repercutido nas rádios universitárias
e no circuito underground perante a juventude predominantemente branca,
influenciada pelo punk e pelos tempos áureos do rock. Com a onipresença
preponderante de guitarras elétricas, releva e até busca a imperfeição na
produção (categorizada como ‘lo-fi’ ou ‘slacker rock’). Liderada pelo vocalista
e guitarrista Stephen Malkmus (que também manteve uma carreira solo), o
Pavement, durante os 90’s, gravou 5 cultuados álbuns e muitos EPs, sempre por
gravadoras independentes. HARNESS YOUR HOPES teve uma trajetória curiosa. De
início, deixada de lado na seleção para o álbum BRIGHTEN THE CORNERS (1997),
acabou como lado B de um EP. Sem que saiba por quê, ganhou popularidade com o
tempo e tornou-se a preferida dos fãs.
239) FAITH NO MORE – EPIC
Essa banda californiana que faz uma salada de diversos
estilos, rock, heavy, punk, funk, hip hop é muito querida no Brasil, onde suas
apresentações foram bastante concorridas. Seus álbuns mais relevantes foram THE
REAL THING (1989) e ANGEL DUST (1992). O primeiro deles marca o início do
sucesso internacional, quando a banda trocou de vocalista, com a entrada de
Mike Patton (provindo do grupo de rock experimental Mr. Bungle). Desse álbum, a
faixa EPIC, uma das mais populares do FNM, classificada como um rap metal,
lembrando o estilo do Red Hot Chili Peppers com quem, aliás, tinham rixa. O
grupo viria se dissolver em 1998, mas se reuniu em 2015 para a gravação do
álbum SOL INVICTUS.
240) BREAD – IF
Campeã absoluta de soft rock, essa
banda de Los Angeles liderada pelos vocalistas e multi-instrumentistas David
Gates e Jimmy Giffen emplacou inúmeras canções entre as mais executadas no
rádio no início dos anos 70, quando viveram o auge. Quem não lembra de IF,
EVERYTHING I OWN, AUBREY, BABY I´M-A WANT YOU, GUITAR MAN? Após isso, as
desavenças entre os membros começaram a aflorar e o grupo não conseguiu mais
reeditar grandes sucessos até a separação em 1977. IF é do 3º álbum, MANNA
(1971). Não confundir com as músicas homônimas do Pink Floyd, do Red Hot Chili
Peppers, do Cult e da Janet Jackson. A coletânea BEST OF BREAD que reúne os
maiores hits até 1972 alcançou sucesso absoluto. Uma reedição posterior incluiu
os hits subsequentes que até então apareciam na coletânea BEST OF BREAD vol 2.
Confira
os 100 maiores rocks:
http://oquedemimsoueu.blogspot.com/2020/06/os-100-maiores-rocks-do-seculo-xx-1a.html
Confira
os 200 maiores rocks:
https://oquedemimsoueu.blogspot.com/2021/12/os-200-maiores-rocks-do-seculo-xx-6.html
Confira
os 300 maiores rocks
https://oquedemimsoueu.blogspot.com/2024/07/os-300-maiores-rocks-do-seculo-xx-11.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário