segunda-feira, 25 de novembro de 2024

ROCK BRASIL - OS 200 MAIORES ROCKS NACIONAIS DO SÉCULO XX (9ª PARTE)

 

Segue a 9ª parte da relação dos 200 rocks nacionais, segundo os critérios de receptividade do público e relevância dentro do cenário musical.

 

161) IVINHO – PARTIDA DOS LOBOS

A noite brasileira do Festival de Jazz de Montreux de 1978 levou para a Suíça 2 célebres atrações: A Cor do Som e Gilberto Gil. Poucos, porém, conheciam aquele guitarrista cabeludo e franzino de tênis e roupa surrada que abriu a performance. Ivinho fez uma memorável apresentação, segundo consta totalmente de improviso, acompanhado do percussionista Djalma Correa e saiu ovacionado. Os 3 shows foram vertidos para o vinil pela Warner (no caso de Gil, duplo). O de Ivinho foi o único que não saiu em CD. Ainda assim, Ivson Wanderley firmou-se como um dos grandes guitarristas brasileiros de todos os tempos. O LP de Montreux tornou-se o único registro fonográfico do músico, falecido em 2015, integrante do grupo pernambucano Ave Sangria, e que tocou com Alceu Valença e Zé Ramalho.  Destaque para a faixa PARTIDA DOS LOBOS que ocupa todo o lado B do bolachão.

 

162) PENÉLOPE – NAMORINHO DE PORTÃO

A cantora e guitarrista Erika Martins, uma das gratas revelações do rock feminino brasileiro, esteve à frente do simpático grupo baiano Penélope (originalmente Penélope Charmosa, baseado na personagem do famoso desenho Corrida Maluca dos anos 60), predominantemente feminino. Seu disco MI CASA, SU CASA (1999) pela Sony deixou saudade com sua divertida combinação de ‘música chiclete’ com new wave, na linha do B-52s. O álbum contou com a participação de Tom Capone (também o produtor) e Eumir Deodato nos arranjos. O maior sucesso, a faixa NAMORINHO DE PORTÃO do repertório de Tom Zé, foi gravado também por Gal em sua fase tropicalista. Após mais 2 álbuns posteriores a 2000, o grupo encerrou as atividades (mas continuou se apresentando em shows) e Erika partiu para a carreira solo.

 

163) OLHO SECO – DESESPERO

O álbum GRITO SUBURBANO (1982) é considerado um dos mais importantes manifestos do movimento punk, sendo eleito pela Rolling Stone o 4º melhor disco do gênero, lançado inclusive na Europa. O disco traz 3 pioneiras bandas paulistas: Cólera, Inocentes e Olho Seco. Os Inocentes conseguiram um contrato com a Warner, obtendo boa visibilidade com o mini-LP PÂNICO EM SP. O Cólera, através de um esquema de divulgação boca a boca conseguiu formar um grande público, sobretudo com o álbum PELA PAZ EM TODO MUNDO que por uma gravadora independente vendeu mais de 80 mil cópias. O OLHO SECO não teve a mesma sorte, apesar de ser reconhecidamente uma das primeira e mais autênticas bandas de punk, apresentando-se inclusive no histórico festival “O Começo do Fim do Mundo” no Sesc Pompeia (1982), organizado por Antônio Bivar. Seu disco mais famoso é o EP BOTAS, FUZIS, CAPACETES (1983).

 

164) DORSAL ATLÂNTICA – CAÇADOR DA NOITE

Banda de trash metal que foge aos estereótipos do gênero. Foi precursora do estilo no país, tendo influenciado até conjuntos do primeiro escalão como o Sepultura. Ao contrário dos grupos congêneres, focados em temáticas épicas desligadas da nossa realidade, a banda carioca assume com clareza um posicionamento político explícito, colocando o dedo na ferida das chagas sociais do país. ANTES DO FIM (1986), lançado por um selo independente, foi o primeiro dos 6 álbuns antes da virada do milênio (sem contar o EP ULTIMATUM de 1985, dividido com a banda Metamorphose). O disco, ficando no limite entre o punk e o metal, é um petardo perturbador que até hoje impressiona pela crueza, como na faixa de abertura, CAÇADOR DA NOITE.

 

165) LENO – JOHNNY MCCARTNEY

A dupla adolescente Leno e Lílian foi um dos expoentes da Jovem Guarda com temas românticos. Passada a fase, cada um seguiu seu caminho. Leno (cujo verdadeiro nome é Gileno) deu uma guinada completa em sua carreira, gravando em 1971 o álbum VIDA E OBRA DE JOHNNY MCCARTNEY, ao lado de ninguém menos do que Raul Seixas (à época, Rauzito) que, além de produtor e arranjador, canta, toca guitarra e é coautor de boa parte das faixas. Foram convocados também os amigos Golden Boys, Renato & Seus Blue Caps, Trio Ternura, A Bolha e a banda uruguaia Shakers (do hit Never Never Never). O que surpreende é que se tratava de um disco de protesto que aborda temas como repressão, tortura e reforma agrária. Quase todas as faixas foram vetadas pela censura (inclusive uma canção POBRE DO REI da dupla Marcos e Paulo Sérgio Valle), o que inviabilizou o lançamento. O álbum só foi recuperado na íntegra em 1995.

 

166) ELIS REGINA – VELHA ROUPA COLORIDA

O que estaria a musa da MPB (justo ela que liderou uma passeata contra a guitarra elétrica), fazendo nessa seleção de rock? Nem tanto: a cantora gaúcha começou sua carreira fazendo... rock. Seu primeiro álbum VIVA A BROTOLÂNDIA (1961) foi concebido para fabricar uma nova Cely Campello. A partir daí, a carreira da Pimentinha derivou para outros rumos. Mas, cavoucando o repertório, pode-se encontrar pelo menos 2 exemplos de que, se Elis se empenhasse em cantar rock, não sobraria pra nenhuma outra: a versão de DEUS LHE PAGUE de Chico Buarque com um arranjo essencialmente roqueiro (álbum TRANSVERSAL DO TEMPO, 1978) e VELHA ROUPA COLORIDA de Belchior (álbum FALSO BRILHANTE, 1976), em que a comportada Elis solta a voz desbragadamente.

 

167) FLAVIOLA – O TEMPO

FLAVIOLA E O BANDO DO SOL de 1974, único disco lançado pelo cantor e compositor Flaviola (Flávio Lira) é uma preciosidade que emergiu da efervescente cena psicodélica recifense dos anos 70. Participam Lula Cortes, Robertinho do Recife, Paulo Rafael (do Ave Sangria) e o flautista e produtor cultural Zé da Flauta, todos envolvidos no movimento ‘udigrúdi’ recifense. O disco tornou-se um mito da contracultura brasileira, cobiçado por colecionadores de pérolas inclusive no exterior, sendo lançado na Europa (LP e CD) pelo selo britânico Mr. Bongo. O interesse foi tanto que mereceu em 2020 relançamento em vinil, remasterizado, pela Polysom. Flaviola, que também é poeta, musicou no álbum trechos de poemas de Shakespeare, Garcia Lorca, Maiakowski e da poetisa mineira Henriqueta Lisboa. Na delicada O TEMPO, de 1 minuto e meio, o lirismo lisérgico do artista pernambucano.

 

168) PICASSOS FALSOS – CARNE E OSSO

Essa banda carioca surgiu em meio a uma profusão de grupos que pegaram carona na maré oitentista, porém com o diferencial de não se restringir ao rock, mas explorar sonoridades de gêneros variados, inclusive os autenticamente nacionais como o baião e o maracatu. Cada integrante tinha queda para um ritmo (rock inglês, MPB, samba, blues, funk etc.), o que explica o ecletismo do material produzido. Gravou 2 brilhantes álbuns, o autointitulado de 1987 e SUPERCARIOCA de 1988. Do primeiro, sobressaíram-se as 2 primeiras faixas, CARNE E OSSO (com a participação de Alvil L) e QUADRINHOS.

 

169) RECORDANDO O VALE DAS MAÇÃS – AS CRIANÇAS DA NOVA FLORESTA

A banda nascida em Santos, SP e domiciliada em MG, lançou em 1977 o álbum AS CRIANÇAS DA NOVA FLORESTA, abrangendo temas bucólicos e místicos. A qualidade dos arranjos, da instrumentação e da vocalização impressiona. Em 1992, lançaram uma 2ª edição do mesmo álbum com versões exclusivamente instrumentais, mantendo a capa. Lançado no exterior, o álbum foi bem recebido sobretudo na França e no Japão. A faixa que dá nome ao álbum é uma suíte de 18 minutos dividida em 4 seções. O álbum consagrou-se como uma das principais obras de rock progressivo nacional.

 

170) KRISIUN – CONQUERORS OF ARMAGEDDON

Essa banda nascida no interior do Rio Grande do Sul tornou-se uma das mais bem sucedidas no exterior. É recorrentemente citada em sites internacionais como uma das principais representantes do ‘death metal’ ou ‘metal extremo’, gênero a que se conservaram fieis, influenciados por grupos como Kreator, Sodom, Morbid Angel e Slayer. A banda manteve-se em atividade ao longo dos anos 2000, cada vez conquistando maior prestígio. Antes da virada do século, lançou 3 álbuns, mas obteve maior alcance com o 3º, CONQUERORS OF ARMAGEDDON (2000), gravado na Alemanha, graças ao suporte proporcionado pela gravadora Century Media Records, com destaque à faixa-título de 6 minutos de duração.

 

171) FINIS AFRICAE – ARMADILHA

Brasília foi um polo importante para o surgimento de bandas do calibre do Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude, pertencentes à linha de frente do rock nacional. FINIS AFRICAE, embora não alcançando o mesmo nível de exposição, conquistou o apoio dos conjuntos acima referidos. A intercedência de Renato Russo, por exemplo, rendeu contrato com a EMI para lançamento de seu 1º (e único) disco de estúdio (1987) que contou com o mesmo produtor dos álbuns do Legião, vendeu 50 mil cópias e revelou o hit ARMADILHA (originalmente lançado em EP). A banda tinha o diferencial de agregar ao seu som influências do pós-punk com suingue. 2 anos depois, o grupo se dissolveu mas voltou a se reunir para gravar em 2002 um CD ao vivo com o mesmo repertório, para compensar que o álbum original só saíra em vinil.

 

172) SEMPRE LIVRE – EU SOU FREE

EU SOU FREE foi uma das canções pop de maior sucesso nos anos 80, o maior hit da banda new wave carioca Sempre Livre (menção ao célebre absorvente íntimo), integrada exclusivamente por mulheres, mais ou menos na linha das Frenéticas (cujo produtor, aliás, foi o mesmo) e inspirado nas americanas Runaways. A canção, lançada originalmente em compacto, fez parte do disco de estreia, AVIÃO DE COMBATE (1984) que revelou mais 2 hits: ESSE JEITO SEXY DE SER (parceria com Evandro Mesquita) e FUI EU de Herbert Vianna, regravada pelos Paralamas. Da primeira formação, saiu a cantora Dulce Quental que desenvolveu carreira solo, distante do som do grupo de origem.

 

173) GRAFORREIA XILARMÔNICA – AMIGO PUNK

A canção AMIGO PUNK, um verdadeiro hino gaúcho, pode ser definida como uma ‘milonga-rock’, repleta de referências sulistas que só quem é da capital dos pampas pode captar (‘chinoca’, ‘coxilha’, ‘sestear’, ‘cordeona’, gauderiada’, ‘bolicho’, ’avenida oswaldo aranha’, ‘parque farroupilha’). Trata-se de composição dos integrantes Frank Jorge e Marcelo Birck, dois ícones do rock gaúcho. Foi o maior hit desse grupo caracterizado por dar toques de música nativista do Rio Grande do Sul com ritmos que lembram o iê-iê-iê e letras irreverentes e inteligentes, pertencente ao álbum COISA DE LOUCO II de 1995 (selo Banguela Records da WEA). A canção foi gravada também por Wander Wildner e pelo grupo Ultramen.

 

174) O SURTO – A CERA

O sucesso estrondoso de A CERA (‘Que me Pirou o Cabeção’) gerou uma repercussão interessante: como o som e o linguajar do ainda pouco conhecido O Surto, eram semelhantes ao do Charlie Brown Jr, mais afamado, a música era creditada pelos ouvintes ao grupo santista, inclusive no youtube onde a falsa referência circulava direto, tendo dezenas de milhões de acessos, muito mais do que a verdadeira, fenômeno apelidado de ‘Efeito Mandela’, que atesta como as babélicas redes sociais repercutem informações falsas. O que é real nessa história é que A CERA, faixa do 2º álbum do grupo cearense, TODO MUNDO DOIDO, lançado em 2000, foi a música mais executada do ano, motivando até referências elogiosas da revista Rolling Stone americana e motivou o convite para o grupo se apresentar no Rock in Rio, abrindo o show do RHCP. Pode crer.

 

175) MAYBEES – ONION TASTE HATER

O grande diferencial desse grupo paulista eram suas referências que, ao contrário da maioria das bandas nacionais que cantam em inglês, não eram grandes nomes do hard/heavy/pós-punk ou progressivo mas grupos mais voltados para o pop rock que tinham vocais femininos como Cranberries, Pretenders ou 10.000 Maniacs. Com essa proposta, gravaram 2 álbuns independentes, o segundo dos quais, PICTURE PERFECT (2000) contou com a participação de Edgard Scandurra e Fernanda Takai (faixa ONION TASTE HATER). Os álbuns venderam pouco mas conseguiram ampla repercussão junto à crítica. Com o fim dos Maybees, os integrantes viriam a se reagrupar em 2003 cantando agora em português, formando a prestigiosa banda Ludov.

 

176) WANDERLÉA – FOI ASSIM

O programa Jovem Guarda, apresentado nas tardes de domingo pela TV Record no período 1965/68, sob o comando de Roberto Carlos, assessorado por Erasmo e Wanderléa, foi um marco para o surgimento do rock nacional. A ‘Ternurinha’ era considerada a rainha do movimento, emplacando os hits PROVA DE FOGO, PARE O CASAMENTO, EU JÁ NEM SEI, TE AMO e FOI ASSIM. Essa última, composição dos irmãos Renato e Roberto Corrêa (dos Golden Boys), sobre um amor frustrado (não confundir com o sucesso homônimo de Fafá de Belém), saiu como faixa bônus do CD A TERNURA DE WANDERLÉA (1966), voltando a fazer sucesso ao ser incluída na trilha da novela Rainha da Sucata (1989), numa versão recauchutada. A canção também nomeou uma biografia sobre a cantora. Passada a Jovem Guarda, Wandeca partiu para um repertório mais ambicioso, tendo inclusive trabalhado com Egberto Gismonti de quem foi namorada.

 

177) DEVOTOS – ALIEN

A banda hardcore com um toque de reggae (mas sem se desvincular da cultura regional) Devotos é tão importante para os recifenses que foi declarada ‘patrimônio cultural imaterial’ da cidade devido à sua forte atuação social nas regiões mais carentes da capital pernambucana. Sua concepção é de que não dá para separar a arte da militância.  Originalmente ‘Devotos do Ódio’ (que passava uma imagem de cultuadores da violência, oposta à proposta agregadora do grupo), a banda lançou no ano 2000 aquele que seria seu principal álbum, produzido por Dado Villa-Lobos (Legião) e que traz uma releitura de SELVAGEM dos Paralamas com a participação de Herbert Vianna. Participam do álbum também Ras Bernardo (Cidade Negra) e Tony Platão. O destaque é a faixa ALIEN com letra do vocalista e baixista Cannibal, líder do grupo. 

 

178) MATUTO MODERNO – MILHAR NA CABEÇA

A banda, como o próprio nome indica, faz uma fusão de música regional de raiz com rock, da viola caipira com a guitarra elétrica, de Tião Carreiro com Jimi Hendrix, passando também por ritmos folclóricos como a catira e o pagode de viola. A banda é liderada pelo violeiro e compositor paulista Ricardo Vignini, pesquisador de música tradicional que concebeu o projeto MODA DE ROCK, com versões de bandas como Metallica, Iron Maiden e Pink Floyd.  O Matuto lançou diversos álbuns, mas o único antes da virada do século foi BOJO ELÉTRICO (destaque para MILHAR NA CABEÇA) de 2000. No repertório dos shows entram uma composição feita em parceria com André Abujamra (TOPADA) e KASHMIR, clássico do Led Zeppelin.

 

179) LÚCIA TURNBULL – AROMA

Reconhecida como ‘primeira guitarrista brasileira’, a paulistana Lucinha tem vínculos com Rita Lee (com quem formou, ao lado do grupo Tutti Frutti, o duo Cilibrinas do Éden, primeira experiência de Rita após seu desligamento dos Mutantes), e com Gilberto Gil (participando dos álbuns REFAVELA e REFESTANÇA). Aliás, é de Gil seu maior sucesso composto especialmente para ela, AROMA,  que também nomeou o álbum que a contém (1980), o único de sua carreira. Participou de álbuns icônicos de MPB e rock nacional ao lado de Caetano, Guilherme Arantes, Moraes Moreira, Erasmo, Luli & Lucina, Demônios da Garoa. Formou também o grupo Bandolins ao lado de Péricles Cavalcanti e Rodolfo Stroeter.

 

180) CABINE C – NESTE DESERTO

Cabine C foi uma banda diferenciada formada em SP voltada para o gótico e o pós-punk inglês na linha do Siouxsie & The Banshees com letras baseadas em clássicos da literatura (Edgar A Poe, Baudelaire, Rimbaud). Gravou FÓSFOROS DE OXFORD (1986) pelo pequeno selo RPM, montado pelo pessoal do conjunto homônimo de Paulo Ricardo, o único álbum do grupo e o único da gravadora que, por falta de estrutura, encerrou as atividades. O Cabine C possuía, de início, uma formação invejável. Comandado por Ciro Pessoa (Titãs), contava com sua esposa Wanda Forghieri, Charles Gavin (Titãs), Edgard Scandurra (Ira!) e Sandra (Mercenárias). O álbum teve pequena repercussão comercial, mas foi bem recebido pela crítica, tornando-se cultuado no circuito underground.

 

 

 

 

OS 200 MAIORES ROCKS NACIONAIS DO SÉCULO XX (6ª PARTE):

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OS 200 MAIORES ROCKS NACIONAIS DO SÉCULO XX (7ª PARTE):

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OS 200 MAIORES ROCKS NACIONAIS DO SÉCULO XX (8ª PARTE):

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OS 100 MAIORES ROCKS NACIONAIS DO SÉCULO XX:

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Um comentário:

irving jefferson freitas disse...

O blog deveria fazer uma playlist no spotfy com as melhores músicas desses artistas. Facilitaria muito para quem não conhece.